PuTa MErda Emanuelle!

Capítulo 8

E começou tocar aquele funk "olha a explosão", eu comecei dançar feito uma louca com o Pê, que já estava super bêbado. Já era 2 da manhã.

Pedro me levou para uma barraca que estava pra alugar, porém sem ninguém. Ele me beijou, beijou muito, tirou minha blusa, me colocou na cama, tirou meu short. Eu tirei sua blusa, ele beijou meu pescoço. Depois se levantou, tirou sua bermuda e sua cueca. E subiu para cima de mim novamente, e me beijou lentamente, tirou minha calcinha, penetrou em mim sem camisinha mesmo, nem liguei. Deixei escapar um gemido alto.
Ele me beijou, e começou fazer movimentos rápidos. Eu estava loucaaaaaa, arranhei suas costa com a unha. Ele gritou de prazer.
Depois ele relaxou e eu também relaxei. Ficamos ali por 15 minutos fitando o teto.

Voltamos para a festa.

Nos sentamos e Pedro não queria mais beber, então continuei sozinha, começou uma música eletrônica, que me deixou com vontade de dançar. Dancei muito!

- Manu? Vc tá doida? - o Sam chega me puxando.

- Que é isso mano? Ela tá dançando. - Pedro fala com raiva

- Isso é uma dança? A Manu, tá parecendo uma vadia você quer dizer. - Sam ainda estava me segurando. - E você tá bêbado cachorro, a galera tá toda na cabana dormindo e já são 3 da manhã. Perguntaram por vocês, fiquei preocupado tem mais ou menos 45 minutos que tô procurando vocês e encontro você nesse estado... Manu, que decepção.

Poxa, ele estava certo. Eu estava parecendo uma puta e eu nunca havia bebido tanto assim. Pra falar a verdade, eu só bebia em eventos especiais.

Pedro encara Sam com raiva por ele ter me chamado de vadia.

- Solta ela... - Pedro fala com aquela voz bêbada e parte pra cima do Samuel.

Eles começam a trocar murros e eu não sabia o que fazer.

- Parem, parem! Por favor parem - comecei a chorar

Samuel se levanta, pega no meu braço e me puxa para "casa".

- Vamos Emanuelle.

- Não Sam! E o Pedro?

- Vamos Emanuelle!

No caminho ficamos um tempo em silêncio.

- Olha como eu estou Manu, por causa de você, espero que lembre de tudo amanhã. - apontou para o rosto. Pude ver sua boca sangrando. - Como pode fazer isso? Não esperava isso de você.  - e ele solta meu braço.

- Desculpa Sam! - e comecei chorar novamente.

Aquela parte sentimental que todo bêbado tem.

- Para com esse drama Manu.

- Obrigado por tudo Sam. Eu não sei aonde estava com a cabeça, não queria ter bebido tanto. Eu sou um fracasso, a decepção da família. Desculpa Sam, devo ser a pior irmã do mundo. Eu mereço todo seu desprezo. - falei nos berros de choro

- Para Manu, amanhã conversamos quando você tiver em si e você não é a pior irmã do mundo. - me deu um beijo na testa.

Ficamos em silêncio por um tempo.

- Vamos entrar, já tá tarde. - e olha no relógio. - Vai direto pro quarto, toma um banho e relaxa. Não faça mais besteiras por hoje. Ah, você vai ficar com a Paty em um quarto, vovó e os nossos pais no outro, eu e os meninos vamos dormir na sala.

- Desculpa!... posso te pedir algo?

- Sim.

- Quero dormir com você.

- Não, hoje não.

- E se a Patrícia descobrir algo?

- Vai ficar tudo bem Manu.

Dei um beijo em sua bochecha e entrei para o banheiro. Banhei, escovei, depois vesti um vestido qualquer soltinho e fui deitar.

- Estava pra onde? - interroga a Patrícia

- Ah, não enche. E virei de costas pra ela na cama.

- Tá. E... cadê o Pedro?

- Ficou na praia.

- Hum. É sério que estão namorando?

Eu permaneço de costas, pois ela poderia percebe minha cara de bêbada.

- Então, vocês estão... - insite em perguntar.

E antes que ela terminasse de falar, eu respondi.

- Não. já falei!

- Humm. Pois é, acho que se nossa família ficasse sabendo, não iria gostar nadinha disso.

- Você não faria isso, faria? - Falei com raiva já.

- Ah sei lá gata, é só não me da motivos para isso. Afinal, vocês não tem nada. Certo?

Eu sabia que a Patrícia não tinha mudado, não sei porque essa guria me odeia.

- Certíssima!  - respondo

Então ela apaga a luz e sai, logo depois Samuel entra.

-  Posso dormir com você? A Patrícia pediu para trocarmos de lugar.