Capítulo 26

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Sábado

Estava arrumando minhas coisas quando Mel chega do banho.

- E ai, falou com o Artur?

- Sim! Ele está ficando com outra guria. - falei decepcionada

- Sério? Aaaa não vai durar muito relaxa ele ama você!

- É né...

***

Pegamos nossas malas e fomos para o ônibus.

Sentei ao lado da Mel e, o Artur ao lado da sua transante nas poltronas da frente.

Fiquei tensa toda viagem.

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Chegando na Universidade liguei para o Sam vim me buscar.

Chamando...

- Oi amor! - me atendeu todo feliz.

- Vêm me buscar!

- Tá na Universidade?

- Tô sim, vêm logo!

25 minutos depois...

Sam buzina no carro. Eu vou ao seu encontro ele abre o porta-malas, coloca minha mala dentro, logo depois se vira para mim e me dá um abraço apertado tirando meus pés do chão.

- Aaaaa que saudade maninha!

- Também estava morrendo de saudade.

- Vamos para casa que hoje o papai e a mamãe que fizeram o jantar especialmente pra você!

- Hummm! - lambi os lábios.

Entramos no carro...

- E ai como foi lá? - perguntou ele querendo saber de tudo.

- aaa, foi legal.

- Nossa! Não parece ter sido tão legal assim. - ele ri

- Fiz merda Sam! - desviei o olhar para fora da janela.

- Novidade. - esnoba e continua. - Fala ae!

- Eu transei com um menino lá no acampamento.

- Pelo menos não era nosso parente. - riu fraco. - Mas porque foi merda? Ele transa tão mal assim? Ou você não usou preservativos?

- Essa é a questão, não lembro se usei preservativos, eu tão drogada Sam. - abaixei a cabeça.

- Puta merda Emanuelle!

- Não vai brigar por eu ter usado drogas? - olhei com espanto

- Não. Por que já tive essa experiência e não vou falar nada pro nossos pais. Só não faça mais isso, e vamos torcer para que o guri tenha usado camisinha.

-  Obrigada Sam! Você é o melhor irmão que alguém poderia ter.

- Não exagera! - riu

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Chegamos em casa.

Sam abriu a porta, joguei a mala no chão e corri para abraçar meus pais.

- Estava com tanta saudades filha. - papai me abraçou

- Você faz muita falta, mesmo com esse jeitinho Mal-humorado. - disse minha mãe ao sorrir.

- Também senti muita saudade!

- Vai banhar para jantar que seu pai fez sua comida preferida.

Subi para o quarto e fui banhar.

***
Lavei o cabelo, tomei um banho bem demorado.

Sai do banho, me vesti com uma blusa vermelha e um short de algodão. Sequei me cabelo, arrumei o mesmo e desci para jantar.

- Hummm, lasanha! - disse ao vê-la sobre a mesa.

Faz tanto tempo que o papai não cozinhava.

- Está ótimo! Não perdeu a prática ein meu "véi". - ri

- Tudo especialmente para minha caçula. - ele também ri.

Após conversarmos sobre o acampamento e depois daquela comida maravilhosa, dei um beijo de boa noite no meus pais e no meu irmão e fui para o meu quarto.

Dormi logo, estava cansada e amanhã cedo já ia para a escola.

PuTa MErda Emanuelle!Onde histórias criam vida. Descubra agora