PuTa MErda Emanuelle!

Capítulo 14

Levantei as 9 horas, fiz um coque e fui banhar. Vesti uma roupa qualquer, um vestido cinza que tinha uns números na frente, acima do joelho, bem folgado e confortável. Desci para tomar café, meus pais já estavam para empresa, encontrei Margaret nossa empregada na cosinha.

- Bom dia Moça.

- Bom dia Margaret.

- Vai querer o que para merendar.

- Um Nescau e sanduíche, por favor.

- É pra já querida. - ela fez o sanduíche e me serviu.

- Obrigada tia Margaret. - ela riu

Quando terminei fui para a sala, liguei a tv e coloquei em qualquer canal, fiquei lá jogada. Curtindo minha punição.

Número desconhecido

- Alô.

- Oi Manu!  Já estou com saudades.

- Pedro?

- Sim Manu. Como você está?

- Bem e você?

- Estou bem melhor agora.

- Hum.

- Já quero saber quando vou te ver novamente.

- Acho que não tão cedo. Só pra você saber estou de castigo. - ele ri

- Sério?

- Sério.

- Manu agora vou ter que desligar tá, depois te ligo, beijos e se cuida.

- Tchau, beijos.

***
Fique naquele sofá por horas, no tédio mais tédio do mundo. Mandei mensagem pro Artur e pra Mel avisando que eu tô de castigo e não posso sair.

Já estava na hora do almoço e meus pais chegam.

- Oi filha. - falou minha mãe, deu um beijo na minha testa olhou para meu pai e saiu.

- Oi, posso sentar aqui? - disse meu pai.

- Claro a casa é sua. - Disse olhando para a televisão.

- Filha olha para mim. - eu olhei. - quero te pedir desculpas por tudo que falei aquele dia, estava de cabeça quente, a verdade é que eu te amo e me preocupo com você, retiro seu castigo. Me perdoe!

- Tudo bem pai, eu te perdoo. - o abracei.

Meu irmão chegou em casa e deu um sorriso de canto ao me ver abraçando o papai.

Depois do almoço todos voltaram para o trabalho e eu liguei para a Mel.

Chamando...

- Oi amiga.

- Meel, papai me retirou do castigo. O que acha de sairmos?

- Olha, vai ter um acampamento com a galera da faculdade amanhã e o encerramento é sábado. Vamos?

- Claro. Mas vamos tomar sorvete hoje?

- Vamos.

- Liga pro Artur e avisa, as 7 horas, nos encontramos na sua casa.

- Tá amiga. Beijos

- Beijão!

Desliguei e fui para o quarto do meu irmão jogar no seu game.

- Margaret, qualquer coisa tô no quarto do Éric, beleza? - falei enquanto subia as escadas. Eu gosto de ir para o quarto do Éric me faz matar um pouco a saudade dele.

- Tá ok Manu. - continuou o que estava fazendo.

Subi fiquei jogando por horas e começou ficar chato pois chegou em uma fase do jogo que eu não estava conseguindo passar, então me levantei de um dos puff que tinha no quarto do meu irmão e me sentei em sua cama, joguei o corpo para trás e fiquei fitando o teto. Pensei no Éric, pensei no Pedro e na idiotice que eu tinha feito e a voz de papai invadiu minha mente "Queria que você tivesse morrido não o Éric", sei que ele nunca teria feito algo para desagradar o papai. Mas também sei que o mesmo falou aquilo por está de cabeça quente, porque se preocupa comigo e quer o meu bem. Fiquei muito feliz por ele ter vindo falar comigo...

Acabei dormindo em meio aos meus pensamentos.

Acordei as 6:30 com Meu celular tocando, esfreguei o olho e olhei para a tela, era o Artur.

- Oi Jogador.

- Oi, estou indo para sua casa, vamos daí pra casa da Mel.

- Tá bom. Vou banhar ainda.

- Ainda Manu? Cuida logo.

- Tá. - Prolonguei ao falar

Ele desligou.

Fui para o meu quarto, tomei um banho rápido. Coloquei uma calça jeans, um cropeed cinza de alça com o desenho de um filtro dos sonhos na frente. Meu tênis branco. Passei maquiagem basica, só exagerei no rímel, sem batom. Deixei meu cabelo impecável.

Quando desci Artur já estava na sala. Ele é de casa então Margaret nem se importa.

- Margaret porque não avisou que ele estava aqui? - olhei para ela

- Pensei que não precisava princesa. Ele não pediu. - Olhou para Artur

- Tudo bem. Quando meus pais chegarem avisa que sai com meus amigos e que não sei que horas volto.

- Tá ok. - me olhou estranho.  - Vamos Artur?

- Vamos. - ele se levantou do sofá.

Eu e Artur saímos ao encontro da Mel.

- Você está linda. - Disse enquanto andávamos.