Capítulo 11

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- Queria que você estivesse morrido não o Éric. - Disse ele e bebeu a água.

Mamãe começou chorar, vovó abraçou minha mãe. Pedro foi falar com a Patrícia, ele começou gritar com ela, mas não prestei atenção no que ele dizia, quando ouvi aquilo corri para fora e Samuel foi atrás de mim.

- Manu espera. - Disse ele correndo atrás de mim, me parou pela cintura e me abraçou.

- Samuka, eu também gostaria de ter morrido no lugar do Éric. -  inundei sua camisa com lágrimas.

- Não fala besteira branquela. O papai está de cabeça quente, só isso. - segurou meu rosto enquanto dizia isso.

- E se ele não me amar mais.

- Para com isso, ele te ama muito por isso faz isso. - Eu o abracei.

- Vamos comer para irmos para casa da vovó. - Disse minha mãe.

Era por volta das 2 horas quando almoçamos. Logo depois fui para o quarto pegar a minúscula bolsa que eu havia trazido para a praia. E liguei para Mel.

Ligação on
Chamando...

- Melissa. Aconteceu uma coisa horrível, preciso contar pra vocês quando chegar ai amiga e já estamos indo embora. - me referi ao Artur também quando disse vocês.

- Oi amiga. Calma... tudo bem! Estamos te aguardando.

Desliguei.

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- Prima? - disse Paty entrando no quarto.

- O que você quer? - falei com desprezo.

- Calma, só vim te pedir desculpas.

- Não aceito suas desculpas. - falei a encarando.

- Manu, a verdade é que eu tenho inveja de você, por isso fiz essa loucura, más não queria que tivesse acontecido aquilo tudo. Perdão. - disse ela estendendo uma mão.

- Inveja porque?

- Porque você é linda e tem tudo o que quer.

- Aaah Paty, você também é linda e não é fazendo os outros de degrau que você vai subir na vida. - Falei ainda séria.

- Desculpa. - estendeu a mão novamente.

- Tudo bem Paty! - recusei segurar sua mão.

Ela deu um sorriso e saiu. Eu peguei minha bolsa e sai também.

Papai, mamãe, eu, Sam e vovó fomos no carro do tio Fran. Com o Gustavo foram, Paty e Pedro.

Fomos em silêncio o caminho todo, tava tenso.

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Chegando na casa da vó, mamãe pediu para que eu e o Samuka pegasse as malas e levasse para o carro.
Arrumei as malas e Sam também e fomos, todos se despediram, eu fiquei intacta.

- Oi. Só queria te pedir desculpas por tudo o que aconteceu.

- Tudo bem Pê, a culpa não é sua. - Lhe puxei para um abraço

- Perdão Branquela. - Deu um beijo no alto da minha cabeça.

Papai ao ver Pedro me abraçando, gritou.

- Entra para dentro do carro Manu,
a g o r a. - disse vindo em minha direção.

- Tchau Pedro. - me soltei dele lentamente e entrei no carro.

Vi papai empurrando o Pedro e entrou no carro batendo a porta forte, mamãe entrou em seguida com o Sam. Gustavo entrou também pois ele iria trazer o carro de volta.

PuTa MErda Emanuelle!Onde histórias criam vida. Descubra agora