Capítulo 10

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ficou na praia tia. - Sentei no sofá que havia ali na sala e chorei, queria ficar com ela, mas não queria que terminasse assim.

Samuel entrou novamente me levantou pela camisa e começou socar meu rosto eu tentei me defender e fiz o mesmo. Tio Eduardo separou a briga.

- Parem com isso! - falou ele todo autoritário.

- Desculpa tio!

- Cala boca seu vagabundo. - Samuel disse com ódio no olhar.
E saiu com a sua mãe atrás da Manu, pois tio Eduardo estava com muita raiva e não queria vê-la. Vovó começou a passar mal e a Paty foi dar a ela água com açúcar.

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Emanuelle narrando

Depois de tomar o Remédio, me sentei na praia de baixo de um coqueiro, eu não queria voltar para a cabana. Tinha medo do que poderia ter acontecido e sei que se meu pai soube ficou com muito ódio de mim. Coloco a cabeça encostada em meu joelho, meu celular toca eu olho para o visor e atendo.

Número desconhecido

- Alô

- Oi Manu.- reconheci a voz, era o Pedro.

- E aí Pedro?

- Quando cheguei aqui todos já sabiam Manu, desculpa!

Comecei a chorar.

- Desculpa! - Disse Pedro novamente e desligou.

Coloco o celular na areia, e imagino a decepção da minha família ao saber que transei com o Pedro.

- Emanuelle! - ouço alguém gritar, reconheço essa voz a distâncias e sei que é o Samuel.

Olho para o meu lado esquerdo e vejo Samuel correndo na praia com um corte próximo a sombrancelha, mas não me interessei em perguntar, vejo também alguém vindo mais atrás caminhando mas não reconheço. Me levanto e corro para um abraço, eu estava muito triste com o que tinha feito.

- Manu. - Sam me abraça forte.

- Todos já sabem Sam. - começo a chorar. - Desculpa não conseguir ser igual ao Éric, sou a ovelha negra a decepção da família.

- Calma minha pequena vai ficar tudo bem. E você não é a decepção, o ser humano é falho todo mundo erra.- passou a mão nos meus cabelos.

Quando Sam falou isso, entrei aos berros de choro. Senti alguém chegar perto.

- Filha? - me soltei do Samuel e abracei minha mãe.

- Desculpa mamãe! - minha mãe me soltou, enxugou minhas lágrimas.

- Vamos para a cabana. - Disse ela me envolvendo em seus braços. Eu não queria ir mais fui.

Samuel nos acompanhou.

- Seu pai não está nada feliz, vamos embora amanhã de manhã segundo ele.

- Não queria estragar a viagem de vocês. Perdão!

- Filha, esquece o que rolou.

- É... fica calma Manu. - falou Samuel

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Chegamos na cabana. Pedro correu para me abraçar, mas Sam o empurrou. Encaro Pedro e vejo um olho roxo.

- O Que foi isso Pedro? - ele apenas olha para o meu irmão.

Meu pai aparece e pela sua feição vi que estava decepcionado.

- Pai?

- Cala a boca Ema. - meu pai me chama assim.

- calma amor. - Disse minha mãe.

- Calma porra nenhuma Sara, olha o que a Emanuelle me fez. Fazer sexo com o primo? E sem preservativos Emanuelle? É sério ?. - ele estava alterado

- Pai... - e antes que eu falasse algo ele continuou.

- Eu já disse para calar a boca Emanuelle. E se você fica grávida? Tudo o que fiz por você vai por água abaixo, porque quem iria cuidar do bebê? Você é claro. Teria que largar a faculdade, o seu futuro pelo feto, sem contar que esse filho da puta . - apontou para o Pedro que estava observando tudo. - Não iria assumir esse filho e eu não aceitaria isso.

- Perdão Papai. - Eu estava chorando muito ouvindo aquilo tudo.

- Sua vadia! - papai deu um tapa em meu rosto e todos ficaram abismados. Eu só sabia chorar.

- Pai calma!. - disse meu irmão e fez com que o papai sentasse no sofá, mamãe aparece com um copo de água com açúcar. Pedro estava de cabeça baixa e Vovó estava com a Paty, presenciando aquela cena horrível, tudo o que a Paty queria.

PuTa MErda Emanuelle!Onde histórias criam vida. Descubra agora