- Modéstia a sua Lira. - olhei para ele e ri
- Emanuelle preciso te falar uma coisa.
- Olha lá a Mel. - acenei para ela e chegamos mais perto. Ela veio ao nosso encontro e nos abraçamos, ela abraçou o Artur também.
- Oi seus lindos. - ela riu fraco
- O que você queria nos falar Artur.
- Nada de importante.
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Artur narrando
Cara, eu queria falar pra ela o que eu sinto. Eu não sei o que tá rolando comigo ultimamente, mas acho que tô gostando da Manu. As crises de ciúmes, sei lá, talvez não seja o momento certo de falar algo.
Caminhamos até a sorveteria que não era tão longe. Ao chegar lá pedimos o que queríamos e nos sentamos.
- Que foi Artur? - Manu me perguntou
- Nada. - respondi com frieza
- Tá tão quieto.
- Concordo com a Manu.
- Não é nada gente, sério! - Olhei para as duas.
Começamos jogar conversa fora e eu resolvi perguntar do Pedro.
- E o Pedro? - Olhei para Emanuelle e a Mel me olhou com repreensão.
- Sei lá. Por que? - Ela me olhou estranho.
- Vocês tem se falado? - Mel me olhou mais uma vez.
- Assunto desnecessário. - Disse Manu.
- Eu só queria saber cara.
Depois de um tempo em silêncio.
- Olha tá tendo um open bar aqui pertinho. Nós poderíamos ir! - Disse Mel quebrando o silêncio.
- Vamos uai. - concordou Manu e antes que eu protestasse a mesma me puxou pelo braço para que eu levantasse.
Chegando lá, me sentei em uma banqueta e pedi para o rapaz que estava do outro lado do balcão me servi Tequila.
As meninas estavam dançando, enquanto eu estava lá com a cabeça no balcão.
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Emanuelle narrando
Eu e a Mel dançamos muito e bebemos pouco, já outra pessoa...
Olhei para o lado e Artur estava falando sozinho.
- Artur, você está bem? - toquei em seu ombro.
- Qual é garota sai daqui. - Disse ele virando uma garrafa de vodka.
- Artur para de beber, eu não aguento te levar pra casa. - puxei a garrafa de sua mão e dei um gole . Olhei no relógio já eram 22:58.
- Você está de boa? Se você tiver de boa eu tô de B O A. - E fez legal pra mim. Eu ri e sai
Bufei e voltei para onde estava.
Olhei para a Mel que estava conversando com um rapaz então resolvi não atrapalhar.
Sentei em uma banqueta meio longe do Artur.
- Me serve só uma ice. - me direcionei ao rapaz do barzinho. Não quero ficar bêbada, alguém teria que tá consciente, e eu queria que esse alguém fosse eu.
Fiquei curtindo a música.
- Trás mais uma ice ai.
- É pra já meu anjo. - Disse o rapaz.
Meu celular toca e eu vou para fora atender, era o Sam.
- Tá aonde Emanuelle? Já são 23:30. - Disse preocupado.
- Em uma festa aqui.
- Festa? Manu já tá tarde. Sorte sua que papai e mamãe estão cansados e dormiram cedo.
- Não se preocupa maninho. Já eu chego.
- Ok...
E desligou
Fui chamar a Mel que já estava se agarrando com o garoto.
- Posso levar vocês no meu carro? - interrogou o rapaz.
- Seria ótimo, porque não aguento levar o Artur que tá chapadão ali. - apontei para o mesmo.
O rapaz me ajudou colocar o Artur no banco de trás, enquanto o mesmo cantava desafinado uma música que havia tocado no bar.
Deixamos a Mel.
- A gente se ver por ai Roberto. - Disse ela para o rapaz.
Levamos o Artur até o sofá de sua casa.
- Obrigada. - Disse ao tal Roberto
- Não quer que eu te leve em casa?
- Eu moro do outro lado da rua. - Ri
- Ata. - e riu.
- Tchau!
- Tchau.
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Entrei em casa e o Samuel estava dormindo no sofá.
- Sam? - passei a mão em seu cabelo. - Samuel? - chamei novamente e o sacudi.
- Ham, Manu?
- Vai para o quarto. Eu acabei de chegar!
- Essa hora? - bocejou
- Foi mal.
Subimos as escadas e ele foi para o seu quarto, eu tomei um banho, vesti uma camisola e dormi.
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PuTa MErda Emanuelle!
JugendliteraturEmanuelle: sou uma garota que erra tentando acertar, sou esforçada para ser alguém melhor até que um garoto tornado chega na minha vida e deixa tudo bagunçado. Samuel: Quero ser o orgulho do pai, sofro muito a perda do meu irmão mais velho e por cau...