Capítulo 15

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- Modéstia a sua Lira. - olhei para ele e ri

- Emanuelle preciso te falar uma coisa.

- Olha lá a Mel. - acenei para ela e chegamos mais perto. Ela veio ao nosso encontro e nos abraçamos, ela abraçou o Artur também.

- Oi seus lindos. - ela riu fraco

- O que você queria nos falar Artur.

- Nada de importante.

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Artur narrando

Cara, eu queria falar pra ela o que eu sinto. Eu não sei o que tá rolando comigo ultimamente, mas acho que tô gostando da Manu. As crises de ciúmes, sei lá, talvez não seja o momento certo de falar algo.

Caminhamos até a sorveteria que não era tão longe. Ao chegar lá pedimos o que queríamos e nos sentamos.

- Que foi Artur? - Manu me perguntou

- Nada. - respondi com frieza

- Tá tão quieto.

- Concordo com a Manu.

- Não é nada gente, sério! - Olhei para as duas.

Começamos jogar conversa fora e eu resolvi perguntar do Pedro.

- E o Pedro? - Olhei para Emanuelle e a Mel me olhou com repreensão.

- Sei lá. Por que? - Ela me olhou estranho.

- Vocês tem se falado? - Mel me olhou mais uma vez.

- Assunto desnecessário. - Disse Manu.

- Eu só queria saber cara.

Depois de um tempo em silêncio.

- Olha tá tendo um open bar aqui pertinho. Nós poderíamos ir! - Disse Mel quebrando o silêncio.

- Vamos uai. - concordou Manu e antes que eu protestasse a mesma me puxou pelo braço para que eu levantasse.

Chegando lá, me sentei em uma banqueta e pedi para o rapaz que estava do outro lado do balcão me servi Tequila.

As meninas estavam dançando, enquanto eu estava lá com a cabeça no balcão.

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Emanuelle narrando

Eu e a Mel dançamos muito e bebemos pouco, já outra pessoa...

Olhei para o lado e  Artur estava falando sozinho.

- Artur, você está bem? - toquei em seu ombro.

- Qual é garota sai daqui. - Disse ele virando uma garrafa de vodka.

- Artur para de beber, eu não aguento te levar pra casa. - puxei a garrafa de sua mão e dei um gole . Olhei no relógio já eram 22:58.

- Você está de boa? Se você tiver de boa eu tô de B O A. - E fez legal pra mim. Eu ri e sai

Bufei e voltei para onde estava.

Olhei para a Mel que estava conversando com um rapaz então resolvi não atrapalhar.

Sentei em uma banqueta meio longe do Artur.

- Me serve só uma ice. - me direcionei ao rapaz do barzinho. Não quero ficar bêbada, alguém teria que tá consciente, e eu queria que esse alguém fosse eu.

Fiquei curtindo a música.

- Trás mais uma ice ai.

- É pra já meu anjo. - Disse o rapaz.

Meu celular toca e eu vou para fora atender, era o Sam.

- Tá aonde Emanuelle? Já são 23:30. - Disse preocupado.

- Em uma festa aqui.

- Festa? Manu já tá tarde. Sorte sua que papai e mamãe estão cansados e dormiram cedo.

- Não se preocupa maninho. Já eu chego.

- Ok...

E desligou

Fui chamar a Mel que já estava se agarrando com o garoto.

- Posso levar vocês no meu carro? - interrogou o rapaz.

- Seria ótimo, porque não aguento levar o Artur que tá chapadão ali. - apontei para o mesmo.

O rapaz me ajudou colocar o Artur no banco de trás, enquanto o mesmo cantava desafinado uma música que havia tocado no bar.

Deixamos a Mel.

- A gente se ver por ai Roberto. - Disse ela para o rapaz.

Levamos o Artur até o sofá de sua casa.

- Obrigada. - Disse ao tal Roberto

- Não quer que eu te leve em casa?

- Eu moro do outro lado da rua. - Ri

- Ata. - e riu.

- Tchau!

- Tchau.

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Entrei em casa e o Samuel estava dormindo no sofá.

- Sam?  - passei a mão em seu cabelo. - Samuel? - chamei novamente e o sacudi.

- Ham, Manu?

- Vai para o quarto. Eu acabei de chegar!

- Essa hora? - bocejou

- Foi mal.

Subimos as escadas e ele foi para o seu quarto, eu tomei um banho, vesti uma camisola e dormi.

PuTa MErda Emanuelle!Onde histórias criam vida. Descubra agora