(Fanfic concluída) (J.B) Cada badalada no ponteiro significa um minutos a menos que ele possui. É doloroso viver assim. Afinal, quem consegue? Quem aguenta acordar todos os dias sabendo que está um passo mais perto da morte? Justin sabe que não irá...
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"É que as vezes, aquilo que sempre nos machucou, torna-se algo para nos fazer acreditar que o amanhã vale a pena." - Duda B.
Justin Bieber – Ponto de Vista
— Você pegou tudo? — minha mãe questiona ao entrar no quarto de hospital. Hoje estou finalmente recebendo alta, depois de escutar inúmeras restrições do médico e ver minha mãe dizendo que irá me colocar na linha.
— Não falta mais nada — digo. — Estou louco para dar o fora daqui!
— Mal consigo segurar minha felicidade em saber que você está se recuperando — exclama animada.
Sorrio para ela com um amor inundando em meu peito. Não posso descrever como ela foi importante nessa jornada. Todas as vezes em que eu achei que poderia não conseguir ou até mesmo que não valia a pena, ela me fazia continuar firme. Eu sei que alguns não possuem a mesma sorte que eu. Ter alguém para te levantar quando você cai, ou até mesmo te carregar nas costas quando você não tem mais força para caminhar por conta própria.
Minha mãe percebe que estou a encarando, e me olha confusa.
— Algum problema, querido? — se aproxima.
— Não — nego sorrindo. — Eu só... — engulo um seco com um soluço se formando na minha garganta. — Eu só tenho sorte por ter você.
Ela pisca surpresa com a declaração, e sei que tanto quanto eu, ela está se segurando para não chorar.
— Ah, querido! — me puxa para os seus braços. — Sempre! Você me terá sempre!
Fungo enquanto ela acaricia meus cabelos. Não deveria ser motivo de lágrimas, mas realmente não sei o que eu faria sem ela. Quem eu seria sem ela. Uma batida na porta nos desvia do momento, e ela se abre após o meu entre. Emily surge com um sorriso tímido na porta.
— Hey! — diz enquanto saio dos braços da minha mãe.
— Olá — sorrio grande. Ela é tão bonita, e ela não faz a menor ideia disso.
— Ei, querida! — minha mãe vai até ela cumprimentando-a com um abraço. — Eu vou na recepção ver se está tudo bem com a saída. Volto logo! — pisca pra mim nos deixando a sós. Rio baixo com suas intenções.
— Pronto para ir? — Emily coloca suas mãos no bolso de trás do seu jeans.
— Com certeza! — sorrio. — Mal vejo a hora de estar em casa.
— Que bom... — sussurra nervosa.
Quero puxa-la para os meus braços e dizer que eu sei o que ela sente. Mas há questões que eu ainda preciso resolver comigo mesmo. Escolhas que preciso tomar em relação ao meu futuro. Como posso oferecer a ela um, se ainda não sei o que eu desejo para o meu?
