Ela está no meu coração

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Autora: Oie meus amores! Como vocês estão? Espero que estejam todos bem. Mais um capítulo pra vocês, espero que gostem <3 AVISO: Esse é o penúltimo capítulo. Sei que vocês devem estar pensando "mas o que? Como assim?". Pois bem, é o penúltimo capítulo porque tenho planos para bônus, então fará mais sentido assim, e vocês vão saber o porquê no último capítulo. Boa leitura!

 Boa leitura!

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Justin Bieber Narrando

— Obrigado por ter vindo! — digo mais uma vez quando o último convidado vai embora. Após ler o caderno de Brandon, o tempo pareceu correr como um borrão. Sei que passei de um homem que estava feliz em estar de volta em casa para um agindo roboticamente. Mas desde que li o maldito caderno de Brandon, não consigo parar de pensar no cara que era meu melhor. O cara que eu achei saber cada passo em relação a sua vida, porém, escondeu o que julgo ter sido seu maior segredo de mim.

É claro que ele não iria me contar! Minha mente grita. Ele tinha vergonha do que sentia. Porra! Imaginar que o cara que eu amava como irmão sentia vergonha de quem era por minha culpa me estraçalha. São como mil facas sendo cravadas sobre o meu corpo. Nem por um momento Brandon deveria ter vergonha de quem era ou como se sentia. Sim, eu não retribuía seus sentimentos, mas isso não significaria que eu o deixaria de lado. Eu jamais teria o abandonado e parte de mim tenta a todo custo se convencer de que teríamos dado um jeito em tudo isso.

Agora tudo o que consigo pensar é na maneira que ele se foi. Brandon podia ser tudo, mas ele não era estúpido. Todos esses anos, algo dentro de mim sempre soube que ele não era idiota o bastante para dirigir um carro embriagado, mas ter certeza disso só piora cada vez mais as coisas, principalmente quando o gatilho para suas escolhas parece ter sido eu.

— Hey... — Emily sussurra baixinho atrás de mim. Me viro para encarar a bela garota loira que me olha com um pequeno sorriso. — Você voltou estranho do escritório. Está tudo bem? — questiona.

Eu rio sem emoção alguma. — Não está nada bem — sou sincero. — Parece que eu fui arrancado de uma tempestade direto para um nevoeiro. Isso faz sentido?

— Mais ou menos — me olha confusa. Mas então Emily morde os lábios parecendo receosa e eu juro que sou possuído pelo enorme desejo de beija-la, mas me contenho. — Você quer conversar?

Respirando fundo, eu concordo. — Vamos para o meu quarto — seguro sua mão em um impulso, e ela não parece se importar. Caminhando na frente, levo-a em direção ao meu antigo quarto. Não costumo usá-lo há muitos anos e quase não me lembro mais de como é. Abro a porta no fim do corredor e dou espaço para Emily entrar, depois faço o mesmo e a fecho.

Emily vagueia seu olhar por todo o cômodo e seus olhos pousam sobre o mural de fotos que está aqui desde minha época de faculdade. Me aproximo por trás e engulo um seco observando as fotos.

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