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—O que você acha que está acontecendo? —Dean estava mais que preocupado, depois de quase um dia no lofth do detetive Burkhardt, a Anallicy já deveria ter acordado.

—Eu... —Adalind não queria se revelar aos visitantes temendo a reação que poderiam ter e não era exatamente a hora certa para viver um conflito. —Eu não sei, ela parece normal e bem. Não entendo porque ela não acorda.

—Talvez a Rosalee e o Monroe possam ajudar. —Nick disse já fazendo a ligação.

—Eles são... Hã... Confiáveis? —Foi Sam quem interrogou temendo ganhar uma repreensão, mas todo cuidado era pouco e talvez Alastiel fosse o autor disto.

—Não se preocupem, eles são amigos nossos e vão ajudar, sem problema algum. —a loira Shade os tranquilizou ou ao menos, tentou.

Todos sabiam que havia algo muito grande acontecendo, mas era mais que obvio que não poderiam ficar fugindo para sempre e tudo que nenhum deles queria, era tocar nesse assunto. Era o momento de todos ficarem juntos e protegerem um ao outro. Castiel e Mary estavam de vigia até dar a hora de trocar o turno, Alex e Jody foram buscar comida para aquele tanto de gente, Claire estava tomando conta do Ben e a Holly estava trabalhando com o Hank e Wu para encontrar alguma pista da Lisa usando as câmeras de trânsito do condado, qualquer ajuda era mais que bem vinda naquele momento.

—Você está tão pensativa... —Castiel se aproximou da Mary que distraída estava olhando as ruas do telhado —O que foi?

—Eu estou preocupada com o Dean... —ela manteve a cabeça abaixada e olhar triste —Com tudo isso que está acontecendo e... E eu não sei o que fazer... Sem falar dessa criança!

Mary disparou alarmadamente, mas algo o chamou a atenção e quando estava prestes á tocar no assunto, resolveu que não era o momento certo.

—Hey, vem cá. —ele á abraçou mantendo a cabeça dela apoiada em seu ombro —Eu sei que é difícil, mas nós vamos conseguir passar por isso, juntos! —ele se afastou novamente e ergueu o rosto da Mary com sua mão acariciando o mesmo —Mas precisamos nos manter no controle e não perder as esperanças. Você tem que ser forte para seus filhos.

Ela apenas acenou positivamente e o abraçou novamente como se não houvesse o amanhã e juntos permaneceram ali tomando conta dos perímetros do lugar garantindo que ninguém entraria ali sem ser visto.

Holly estava na garagem terminando os símbolos por todo lugar até ver o Sam chegar calado, pegar uma lata de spray e ir ajudá-la nos símbolos de proteção.

—Como ela está?

—Eu não sei. —sem delongas ele logo disse nada satisfeito com a situação —Ela parece bem, mas não acorda. Talvez deixamos algo passar ou...

—Temos que considerar que talvez seja a criança? —Holly percebeu que ele não conseguiria terminar a frase, então assim ela mesmo fez, mas não era uma afirmação, era algo que ela também queria saber.

—Eu não quero pensar nisso... Toda essa história de profecia do Caos, ou seja, lá o que for, não quero considerar que seja algo ruim lá dentro dela, uma criança má. Não posso pensar assim.

—E nem podemos. —ela quis passar confiança ao Winchester que ficaria tudo bem —Talvez haja uma explicação melhor que não precise ser assim.

—Eu não sei se consigo acreditar nisso mesmo sabendo dos riscos, eu estaria me enganando.

—Olha Sam, —ela parou de rabiscar aqueles símbolos para o olhar diretamente no rosto —eu não sei o que está acontecendo e sei também que não acompanho toda essa historia desde o começo, mas sei que tem alguém que vai precisar de muita ajuda de vocês dois. Precisam confiar que tudo vai dar certo ou aquela garota vai cair e não estarão lá para ajudá-la, não é isso que quer, é?

A Filha De •John Winchester•Onde histórias criam vida. Descubra agora