Hydra acha que nunca se deslocara com tanta rapidez: o Testrálio invisível passou veloz sobre o castelo, todos acompanhavam Harry Potter.
Sobrevoaram os terrenos de Hogwarts, passaram por Hogsmeade; Hydra viu montanhas e vales profundos no solo. Quando a luz do dia começou a desaparecer, ela viu surgirem pequenas coleções de luzes à medida que passavam sobre outras tantas cidadezinhas, depois uma estrada tortuosa em que um único carro subia com esforço as montanhas a caminho de casa...
O crepúsculo caiu: o céu foi mudando para um arroxeado melancólico pontilhado de minúsculas estrelas prateadas, e não tardou que apenas as luzes das cidades trouxas indicassem a distância a que se encontravam do chão, ou a velocidade a que estavam viajando.
Hydra pensava a todo momento que tipo de horror ainda iriam ver depois que saíssem dali e como hoje estava fazendo seu exame e agora estava voando pelos céus da Inglaterra em uma criatura invisível para enfrente Você-sabe-quem.
Eles continuaram avançando pela escuridão que se adensava; Hydra sentiu o rosto tenso e frio, ensurdecera com o ronco do frio vento noturno em suas orelhas, e sua boca estava seca e gelada. Não sabia o quanto já haviam voado, só seguia Harry Potter e esperava pelo melhor, pensava em Peter e em como queria poder vê-lo agora, queria a ajuda dele, queria abraçar ele.
O animal invisível começou a seguir para o solo, Hydra parecia que estava caindo.
E agora fortes luzes cor de laranja iam se tornando maiores e mais redondas por todos os lados; podiam ver os altos dos edifícios, cadeias de faróis que lembravam olhos de insetos, quadrados amarelo-claros assinalando as janelas. Hydra via o chão cada vez mais próximo e tinha certeza de que iria cair em um grande impacto, mas o cavalo invisível pousou no chão escuro com a leveza de uma sombra, ela, espiando a rua ao seu redor, reconheceu como a rua da entrada dos visitantes ao ministério, onde a caçamba transbordando lixo continuava a uma pequena distância da cabine telefônica depredada, ambas descoradas à claridade uniforme e laranja dos lampiões da rua.
– Então, aonde vamos agora? – perguntou Luna a Harry depois que todos desceram num tom cortês e interessado, como se tudo aquilo fosse uma curiosa excursão de um só dia.
– Por aqui. – Ele deu uma palmadinha breve de agradecimento em seu Testrálio, depois conduziu os amigos rapidamente para a cabine telefônica e abriu a porta. – Andem logo! – apressou os que hesitavam.
Hydra, Rony, Hydra e Gina entraram obedientes; Hermione, Neville e Luna se apertaram na cabine atrás deles e Harry atrás de Luna, não sabia como couberam todos ali.
- Quem estiver mais próximo do telefone, disque seis dois quatro quatro dois! – disse Harry. Rony discou, seu braço estranhamente dobrado para alcançar o disco; quando este voltou ao ponto inicial, a voz tranquila de mulher ecoou na cabine
"Bem-vindos ao Ministério da Magia. Por favor, informem seus nomes e o objetivo da visita."
- Harry Potter, Rony Weasley, Hermione Granger – disse Harry imediatamente –, Gina Weasley, Neville Longbottom, Hydra Malfoy e Luna Lovegood... estamos aqui para salvar a vida de alguém, a não ser que o seu Ministério possa fazer isso primeiro!
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O Segredo dos Blacks - Livro 4 (EM REVISÃO)
FanfictionLivro 4 de 6 (Antigo nome "A Segunda Irmã Black") Imagem de capa tirada de: https://pin.it/gdljvqjrgbweqt Lembrando que todos os livros são baseados na história de J. K Rowling ( dos livros de Harry Potter) e alguns personagens do livro foram criad...