Sexta à noite. Para mim é o melhor tempo de uma semana inteira. Principalmente essa sexta. Combinei com Alex, mais as meninas e uns amigos dele sair-mos para nos divertri-mos. Estou feliz. Já faz um tempo em que eu não saía à noite, não ia a um bar. E adivinhem quando foi a última vez que eu fui a um bar pra me divertir com minhas melhores amigas? Se pensaram que foi antes de Justin aparecer nessa casa. Então acertaram.
Eu estava quase pronta para essa noite. Estava com a meninas em casa da Jessie. Combinamos nos preparar juntas, e então aqui estamos nós, nos esmerando para chamar atenção de todo o garoto. Eu não pedi autorização a Justin, no entanto eu o avisei. Ele bem que resmungou e tentou me fazer mudar de ideias, porém eu não liguei pra ele. Estou fazendo meu trabalho de filha rebelde. E só estou começando.
Mas acho que não irei me habituar a ser assim. Menina rebelde. Essa não sou eu. Não combina comigo. Sou mais do tipo de menina tímida que só solta suas garras quando se sente mesmo à vontade. Que gosta de paz, ama fazer sessões de filmes românticos ou cómicos com o namorado. Mas uma coisa é certa. Nem sempre podemos mostrar o que realmente somos. Às vezes temos que construir uma barreira em nosso redor, para que nada nos atinja. Mas tem Justin. E esse atinge todo o meu ser.
- Eu acho que estamos igual a Divas - Jessie comentou olhando para mim, para Betty e para Lola.
- Eu me sinto uma puta - comentei me olhando no espelho gigantesco que Jessie possuía em seu closet.
- Só pode estar de brincadeira - Betty se colocou do meu lado me olhando - você está perfeita, não acham - olhou as meninas e elas assentiram.
- Vocês só dizem isso, porque são minhas amigas - dei de ombros e virei costas indo em direção do quarto, todas me seguiram.
- Ela definitivamente está pedindo para levar um tapa - Lola disse revirando o olhar e parando em mim - definitivamente você está.
- Eu só estou dando a minha opinião em relação ao que estou vestindo - dei de ombros e me sentei na cama olhando para cada uma das meninas. Elas bufaram e continuar a se prepararem. Dando os últimos retoques.
Eu estava de um jeito mais provocativo. Eu não me sentia muito bem, pois nunca fui costumada a andar desse jeito. Mas Jessie disse que quer me ajudar em relação a Justin. Tanto a esquecer como também a provocá-lo. Ela tem a mesma opinião que eu: não ama minha mãe. Eu tanto acho que ama, como não. 50% por 50%. E ela também concordou em me ajudar a ser uma '' filha rebelde '', diz que assim ele não quererá nunca mais pôr os pés naquela casa. E talvez assim eu o esqueça. Ou. Talvez ele assim andará atrás de mim, suplicando por minha atenção. Acho que a primeira opção é a mais assertiva.
Meu corpo envergava um vestidinho tomara-que-caia bem justo. O que fazia realçar meu rabo, como meus seios. Mas tomei o cuidado com o decote, cobrindo o peito com um cachecol fino mas grande o suficiente para cobrir. Em meu pés eu calçava uma sapatos de salto alto de um tom vermelho escuro condizendo com o cachecol. Meu cabelo estava naturalmente solto, e bem esticado, o normal. O preto do lápis fazia meus olhos castanhos sobressaírem assim como a sombra. Meus lábios já são naturalmente escuros e carnudos, então eu simplesmente passei por eles um batom brilhante.
As meninas não estavam muito diferentes. Quem não nos conhecesse diria até que somos irmãs. Eu teria pena de nossos pais. Sinceramente eu teria muita pena mesmo.
- Prontas para arrombarem com as vadias e chamarem atenção dos meninos? - Lola perguntou quase gritando.
- Sim - dissemos todas juntas e nos abraçamos.
Pegamos em nossas bolsas, que continham o nosso dinheiro e nossos celulares, eu talvez tivesse uma coisa a mais que elas. Meus fones de ouvido. Eu nunca ando sem eles. Nunca. Saímos do quarto e nos despedimos dos pais de Jessie, que nos elogiaram a todo o segundo. Quando saímos de casa eram propriamente 10:15pm. Uma linda noite nos esperava. E realmente estou rezando para que tudo corra bem.
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Father or Boyfriend
FanfictionNós sempre tínhamos algo no meio. Não havia paz em minha vida. Por vezes eu ansiava por sangue, pela dor. Ele era o causador do meu sofrimento. Muitas vezes ele me ignorava, mal tratava. Ele se enervava facilmente com coisas mínimas que eu fazia. Eu...