Abri a porta do apartamento e praticamente me joguei no sofá. Talvez tomei atitude de vadia ao sair daquela casa na ponta do pé sem ao menos me despedir. Mas eu tinha desculpas, estava com muitos problemas, e eu tenho uma mania terrível de simplesmente fugir.
Estava quase dormindo, no sofá mesmo, quando a campainha toca. Revirei os olhos e chinguei de todos os nomes possíveis a pessoa que tocava, mesmo sem ter ideia de quem poderia ser.
Abri a porta, e me deparei com o porteiro, segurando dois filhotinhos de husky siberiano.
- Chegou esse presente aqui pra senhora, acho que o senhor Lucas mandou.
- Não me chame de senhora, Mel tá ótimo! - Eu só conseguia sorrir ao ver aquelas lindezas.
- Tá bom, Mel, bom, aqui estão!
- Muito obrigada!
Eu peguei-os com o maior cuidado do mundo, e percebi que um deles carregava um bilhetinho na coleira cor vermelha.
"Pra você não se sentir sozinha e nunca se esquecer do meu amor.
- Com carinho, Predella, sempre seu."
...
Pov - Zézinho.
Acordei procurando-a na cama e ela não estava lá. Não sei por que fui dar moral pra essa vadia, eu deveria matar essa desgraça.
Peguei meu radinho, que estava sempre ao meu lado.
A zn tava estranha, nenhum chamado de nenhum vapor.
Procurei meu pai pela Casa, Não encontrei.
Fui até a pscina pra poder observar mmelhor, Alguma coisa estava acontecendo, Eu podia sentir.
Derrepente escuta-se tiros no Horizonte, e eu quase autometicamente subi na minha moto, depois de tanta merda nessa vida, já aprendi a farejar desastre de longe.
Fui voando pra biqueira, praticamente todos os vapores, soldados, gerentes e moradores encontravam lá. E todos me olhavam com certa dó. Aquilo fazia meu coração apertar, e meu coração lutava contra minha cabeça pra não acreditar no óbvio.
A multidão foi abrindo-se para que eu pudesse passar, e eu ia às pressas desesperado, como um touro bravo a procura de meu pai.
Quando vi o sangue escorrendo no meio fio, quando vi pnote agachado sobre o corpo chorando, meu mundo caiu. Não sobrou muito do rosto do meu pai para que eu pudesse ver se quer uma última vez. Involuntariamente peguei a pistola do quadril e atirei pro alto, não queria que aquela gente visse meu pai daquele jeito.
- Fala... - Olhei pra pnote lutando pra não desabar.
- Eu nem sei o que aconteceu irmão. Só ouvi o tiro de dentro da sala do teu pai. Achei que fosse do ferro dele, mas aí o corpo dele apareceu aqui fora.
- Ninguém viu nada?
Ele só balançou a cabeça negando.
- COMO ASSIM NINGUÉM VIU NADA ?
- JV, vai ser cobrado.
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Ao som do Rap
Teen Fiction" Coisas inesperadas acontecem. Acredite. Caos nasce da perfeição e perfeiçao nasce do caos. Isso se aprende da pior maneira possível, porem a esperança deve permanecer eterna. Essa é uma história real, por incrível que pareça, o incrivel é real. "...