Capítulo 12

12.7K 1.4K 258
                                    

- A diretora pediu para que todos vão ao ginásio.

- O que aconteceu?

- Ela vai explicar algumas coisas sobre gincana da literatura que vai acontecer semana que vem.

- Ata, tudo bem. Guardem o material e saiam em ordem!

Deixei meu material como estava e sai na frente de todo mundo. Griffin estava encostado na parede ao lado de fora. Olhei pra ele por alguns segundos esperando alguma explicação e nada veio.

- Como você some todos esses dias e agora aparece assim do nada, normalmente? Onde você esteve? - perguntei irritada. No momento eu não consegui ficar feliz.

- Eu tive alguns problemas e precisei ficar fora por um tempo.

- Mas você devia ter me avisado, eu fiquei preocupada e até cheguei a pensar que você não iria voltar. Isso não se faz Griffin!

Ele ficou em silêncio.

- Você ainda está bravo comigo?

- Não Eliza. Não consigo ficar bravo com você. Eu já disse que aconteceram uns problemas e só. Agora estou de volta.

Não aguentei só vê-lo, meu desejo era abraço-lo. E sem pensar grudei nele de uma forma que eu não queria mais soltar. Eu não o conhecia tão bem, mas eu sentia que precisava daquilo, e era tão bom. Ele é tão cheiroso, seu corpo é tão definido e... O resultado disso é eu não querer solta-lo.

- Quer sair comigo hoje? - sussurrou no meu ouvido enquanto eu ainda o abraçava.

- Claro que eu quero. - respondi com um sorriso de orelha a orelha.

- Vem, vamos pro ginásio. - pegou na minha mão e me puxou mas eu fiquei parada.

- Vamos sair daqui. - pedi baixinho.

- Tem certeza?

Assenti com um sorriso. Saimos correndo nos corredores que nem loucos. Saímos da escola e fomos em direção a sua moto. Ele me deu o capacete e subi na moto. Saímos sem rumo, não sabíamos pra onde ir. Pelo menos eu não.

- Se segura! - gritou.

Fechei os olhos e segurei na sua cintura bem forte. Ele acelerou e adrenalina só aumentou. Foi um longo percurso até que paramos na entrada da ponte Golden Gate. O vento estava frio e o sol estava fraco.

- Aqui é um dos melhores lugar de San Francisco não é? - questiona observando a paisagem.

- Sim, com certeza. - sorrio enquanto a brisa gelada vinha contra o meu rosto.

Sentamos no chão sem se preocupar com a sujeira e ficamos por alguns segundos em silêncio.

- Nunca mais faz isso por favor. - olhei para ele.

- Sentiu minha falta?

- Infelizmente sim.

- Infelizmente? - riu.

- Sim. Eu não queria sentir.

- Mas sentiu.

Um sorriso bobo se formou nos meus lábios e olhei para baixo um pouco sem graça.

- Aquele seus problemas que te fizeram sumir é de família?

- Não. Eu não tenho família.

Olhei para ele sem entender.

- Como assim não tem família?

- Perdi meus pais há alguns anos atrás.

- Griffin eu... Não sabia.

A Nova VampiraOnde histórias criam vida. Descubra agora