Capítulo 35

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- Liga para Victoria e Kaio. - meu pai pede a minha mãe enquanto dirige em auta velocidade.

Minha mãe fez o que ele pediu e ligou para ela para passar o endereço. Continuamos o percurso que é muito longo. Parece que é uma casa abandonada bem distante daqui.  Depois de algumas horas chegamos em frente a essa casa, que por sinal é bem grande. Estamos em um lugar abandonado, há árvores por todos os lados.  Nos escondemos e esperamos para ver o movimento.

- Fiquem quietos. - meu pai pede. - Irei até lá e vou tentar entrar.

- Pai, cuidado. - digo.

Ele assentiu e saiu. Com cautela se aproximou da casa. De repente vários vampiros surgiram para atacá-lo, minha mãe correu até eles e todos começaram a lutar.

- Eliza... - Sofia que está ao meu lado tirou um papel do bolso da sua calça. - Pegue. Se alguma coisa acontecer comigo e tudo ficar pior, se concentre e fale essas palavras bem alto.

Pego o pedaco de papel é abro. Mas é impossível ler por causa da escuridão.

- O que é isso?

- Apenas faça o que eu pedi okay?

Assenti engolindo em seco.

Olhei para frente e avistei todos os vampiros caídos no chão decapitados. Meus pais estavam parados, olhando para baixo. Minha mãe acenou para que nós fossemos até eles. Nos aproximando e entramos na grande casa.

Nos deparamos com um corredor escuro e frio. Com cuidado começamos a andar. De repente fui surpreendida com um vampiro que me puxou para trás, com o susto dei um grito e meu pai o tirou de mim.  Meu coração quase estava saindo pela boca, minha respiração estava acelerada. Senti o medo percorrer pelo me corpo todo. Estremeci.

- Fique do meu lado. - meu pai pediu e eu obedeci. Continuamos a andar.

O lugar tinha vários corredores, todos escuros com pouco iluminação e um frio estranho, um pouco sombrio. Chegamos em frente a uma porta grande de maderia, quatro vampiros de guarda, um a cada lado da porta.

- Esperem aqui, quando eu chamarem vocês... Vocês vão okay?

- Okay. - assinto.

Meus pais pegaram impulso e pularam no ar, meu pai entrou em luta corporal com os dois vampiros, mas ele não estava vecendo, nem minha mãe... A qualquer momento parecia que eles iram morrer.

De repente os quatro vampiros largaram meus pais e cairam no chão gritando muito com a mão na cabeça. Olhei para Sofia e vi que ela era que estava causando aquilo. Meus pais aproveitaram e mataram os dois.

Os dois se ajeitaram e agradeceram a Sofia. Nos aproximamos da grande porta de madeira e abrimos. Quando eu entrei me deparei com Griffin sentado a uma cadeira no meio da sala escura, havia uma luz somente em cima da sua cabeça. Corri até seu encontro. Ele estava desacordado. Coloquei minhas mãos no seu rosto e chamei pelo seu nome. Não pode evitar o choro, era emoção demais. Achei que nunca mais ia vê-lo. Isso era terrível.

- Griffin, por favor acorda. - dou leves sacudidas.

- Vejo que nos encontraram. - uma voz grossa irreconhecível encoa na sala.

Olho para trás e avisto Lurch Lamrbertucci com vários e vários vampiros a sua volta. Eles são muitos!

Lurch da três passos a frente com um sorriso no rosto. Argh como eu odeio esse jeito dele!

- Vocês acham que pode invadir uma das minhas residências assim e sair impunes? Hahaha, estão muito enganados.

- Deixe nós irmos, não queremos feri-los. - meu pai diz.

Ele ri com sarcasmo.

- Nos ferir? Você acha mesmo que pode nos ferir? Bom, vejo que vocês além de fracos e inúteis também são uns completos idiotas.

- Não vou adimitir que fale assim da minha família. - meu pai pula em cima de Lurch, mas uns dos seus vampiros o segura. - Me solta! - ele grita.

- Peguem a menina e a mulher. - Lurch comanda a seus vampiros.

Eles caminham até nós e um homem alto me segura com força. Mas Sofia não deixa e  usa seus poderes para afastá-los. Lurch parece ter ficado surpreso.

- Olha o que temos aqui... Uma bruxa? Isso está cada vez ficando melhor. - sorri.

- Fiquem longe de mim! - Sofia pede. Ela parece estar brava e ao mesmo tempo com medo.

Lurch faz um gesto e vários vampiros correm até Sofia. Ela tenta empedi-los mas eles são muitos e conseguem vencê-la. Sofia é segurada por dois homens e levada até Lurch.

- Você será bem útil para mim. - Lurch diz.

- Eu nunca irei te ajudar!

Lurch segura o cabelo de Sofia com força e faz ela se aproximar. Sofia rosna de raiva.

- Acho bom você ser uma boa moça comigo. Eu sou o chefe aqui, comando tudo e não aceito que ninguém me destrate. Ou você faz tudo o que eu mando ou você morre. - ele cospe as palavras e a joga no chão. Outros homens a pegam e lhe seguram.

Griffin começa a acordar chamando a atenção de nós todos na sala. Assim que ele me olha seus olhos se arregalam, ele tenta se soltar das cordas mas não consegue.

- Eliza! - grita desesperado. - Solte eles, você quer a mim!

- Eu queria né, mas eles são uns enxeridos e agora fazem parte disso.

- Não! Por favor, eles não tem nada haver com isso. Eu matei Ettore!

Lurch o olha furioso e em um vulto se aproxima de Griffin segurando seu pescoço fortemente.

- Como se ousa? Eu lhe considerava como filho, cuidei de você quando precisou! Você era um dos meus preferidos!

- Eu não tive culpa, ele iria matar Eliza. - Griffin diz com dificuldade.

- Pois que deixasse essa garota morrer! Ela é uma imprestável. Nem eu sei como Ettore queria ela.

- Seu desgraçado! - meu pai rosna tentando  se soltar dos homens que estão o segurando.

Sinto raiva desse homem. Ele é mal, frio e que não pensa em ninguém, só em si própio.

- Agora eu vou me vingar de você, e o melhor... Todos aqui vão assistir você morrer lentamente, com dor e sofrimento. Pois é o que você merece por me trair e ser ingrato.

- Nãããooo! - me debato, tento me soltar mas é em vão.

Lurch tira seu sobretudo preto e entrega a um de seus capangas. Ele dobra as mangas de sua camisa branca e olha com um sorriso malicioso para Griffin. Se aproxima e da o primeiro soco de vários que estavam por vir.

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