- Meu Deus. - Sofia diz tapando a boca com uma mão e com a outra ela segurava o teste tremula.
- Qual o resultado? - perguntei com o coração acelerado. A qualquer momento parecia que ele ia saltar pela minha boca.
- Eliza, você é minha filha. - me abraçou forte, mas não demonstrei nenhum tipo de reação.
Ela me continuava a me abraçar, e eu ficava paralisada pois meu celebro não tinha processado aquilo. Não pode ser. Isso é impossível. Isso é loucura!
Me afastei dela.
- Deixa eu ver isso. - peguei o exame da mão dela. Droga, deu positivo mesmo. - Não é verdade. Isso só pode ser mentira, você não é a minha mãe, você só é uma mulher louca e estranha que mal conheço. Quero que fique longe de mim!
- Não Eliza, eu sou sua mãe sim. Olha... - apontou o dedo para o teste. - É tudo verdade, eu te procurei por tanto tempo, foi tão difícil te encontrar. Eu não sou louca, só estou desesperada pra poder te chamar de filha e lhe dar todo o meu amor que eu nunca pude dar. Fico tão feliz de ser sua mãe, não acredito que dei a luz a uma menina tão linda. Eu juro que se eu pudesse voltar ao passado eu com certeza faria tudo diferente. - lágrimas encharcaram seu rosto e escorriam no seu nariz com a ponta vermelha.
Foi inevitável eu também não chorar. Não sei o que vou fazer, não tenho nenhum tipo de reação. Meu corpo apenas se petrifica enquanto eu tento processar tudo.
- Eliza... - minha vó me abraçou.
Ficamos algum tempo abraçadas.
- Olha, eu quero te proteger, quero o melhor para você. Mas agora temos a prova, e agora quem decide é você. Não posso interferir, mas posso te ajudar e estou aqui do seu lado viu?
Assenti com a cabeça afundada em seus peitos. Me recompus e joguei meu cabelo que estava no rosto para trás.
- Olha, isso tudo é muito rescente e eu preciso de um tempo. Por favor não me procure, quando eu estiver pronta para encarar isso eu dou um jeito de conversarmos.
- Claro, como você quiser. - assentiu e fungou.
Tomei a frente e sai do consultório, minha vó veio logo atrás e fomos para casa. Ao chegar fui direto pro meu quarto. Lá passei o resto do dia pensando no que eu iria fazer, se eu deveria mesmo procurar ela ou até mesmo contar para minha mãe.
Minha vó me aconselhou a contar tudo para meus pais. Mas acho que não vou conseguir, tenho medo da reação deles, não sei, mas não quero contar. Pelo menos por enquanto. Em meio aos meus pensamentos acabei adormecendo.
Manhã seguinte 06:00 A.M
Acordei bem indisposta, tudo o que eu menos queria era sair da cama. Mas preciso seguir em frente, ou pelo menos tentar.
Levantei-me e fui pro banheiro tomar um banho gelado para eu me despertar bem. Coloquei uma calça, uma blusa e um casado preto. Peentei meus cabelos e para finalizar passei perfume.
Desci as escadas e fui para cozinha, chegando lá vejo meus pais com cara de preocupados olhando fixamente para mim.
- O que foi? - perguntei tentando agir naturalmente. Mas por dentro tudo o que eu queria era sair dalí e ficar sozinha em qualquer lugar.
- Estamos preocupados com você Eliza. Ultimamente você está um pouco distante, só chega da rua e vai se trancar no quarto. O que está acontecendo? - minha mãe pergunta.
- Nada, só estou cansada das semanas de provas. Estão sendo difíceis para mim. Ontem mesmo passei a noite toda estudando.
- Não consigo acreditar em você Eliza. - sua voz passa tristeza.
- Eu juro que é só isso. Por favor, não fiquem preocupados. - digo e dirigo meu olhar para minha vó que estava atrás dos meus pais com um olhar de preocupada.
Sentei na mesa e tomei o café normalmente. Após terminar peguei minha bolsa e resolvi ir andando memso. O caminho foi rápido, nem vi o tempo passar pois minha cabeça estava inundada de pensamentos.
Cheguei na escola e fui direto pro corredor onde ficava meu armário. Assim que me aproximo vejo Griffin encostado no armário com as mãos na alça da bolsa fitando o chão. Cheguei mais perto e ele rapidamente notou minha presença.
- Oi. - dou um sorriso fraco e tímido.
- Oi. - se vira pra mim e passa a mão no cabelo. - O que aconteceu ontem?
- Hã? - franzi as sobrancelhas.
- Combinamos de sair não lembra? Te mandei inúmeras mensagens e você não respondeu nenhuma. Fiquei preocupado.
- Oh, nossa! Griffin... me desculpa. Eu tive problemas ontens e acabei esquecendo completamente. Meu celular descarregou e nem tive cabeça para colocar pra carregar.
- Tudo bem. Mas e hoje? Você vai estar oculpada? - abriu um sorriso.
- Não.
- O que acha então de sairmos a noite?
Pensei por um instante.
- Eu... ahn.. - olhei pra baixo. - Não sei Griffin, eu não estou muito boa para sair. Vou ser uma péssima compania. Melhor não.
- Não importa. Se você não for uma boa compania pra mim, eu vou ser pra você. Vou tirar essa expressão triste do seu rosto, é só aceitar meu convite.
Dei um breve sorriso. Meu coração se encheu de amores pelo jeito que ele disse. Eu não podia recusar, mesmo estando triste acho que eu deveria dar uma chance para ele e para mim mesma.
- Tudo bem. - aceitei mantendo meu sorriso.
- Ótimo. Te busco as 19:00.
- Tá. - fiquei sorrindo e olhando ele se distanciar.
Griffin antes de virar o corredor olhou para trás e piscou com um sorriso meigo nos lábios.
Dei uma breve risada e peguei meus livros no armário. Fui pra sala e a aula se iniciou.
(Capítulo não revisado)
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A Nova Vampira
VampireEliza Cooper é uma garota de 16 anos que vive com seus pais na Califórnia. Mas sua vida está prestes a mudar devido a um novo garoto em sua escola. Mal sabe ela que ele é um vampiro igual ao seus pais, e que tudo em sua volta irá mudar completamente...