Ofereci conforto para ela - estendi meu braço, mas ela não prestou atenção... Nem ao menos olhou em minha direção, mas, eu, ainda assim, sorri um riso meigo...
Presente-ei uma lembrança - apenas um mero doce, ela recebeu, agradeceu e pouco tempo depois, me evitou... Nem ao menos sobrou gosto do que eu havia lhe dado, e cuspiu sem misericórdia, mas, eu, ainda assim, sorri um riso meio pobre de emoção...
A chamei para conhecer um pouco os cantos do mundo - só para quebrar a rotina... E ela aceitou. Rimos; Conversamos sob a beira de todas as nossas referências preferidas; Nos beijamos, e no beijo, ainda pude sentir meu peito agradecendo-a pelo o feito.
Voltamos em caminhos distintos, mas meu peito percebeu que algo faltou, não se sabe ao certo o quê, mas sabe que ela não preencheu esta falta...
Já não sei quanto tempo faz que estou andando, nem ao menos se estou no caminho certo, e nem se quer se essa é mesmo a minha estrada.
Meus pés sangram e marcam meus passos; Meus passos marcam e deixam restos de mim; Esses restos quer dizer-lhe algo à ela... E ela nem ao menos prestou atenção, nem se quer olhou em minha direção, mas, eu, ainda assim, sorri um riso dramático e sem expressão alguma...
Ainda não é o suficiente, nunca foi... Minhas lágrimas secam em meu rosto, porém, com o preço de deixa-las pintadas, para ser mostradas, só que, nunca vistas e sempre desprezadas.
Um cenário clichê em que todos deduzem o óbvio, para um personagem tão instigante, que ninguém tem coragem de entender o abstrato
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O Mais Clichê
Storie d'amoreTudo que vivi, foi porque a previa. Textos do encantamento de tê-la visto até a desesperança de a ter perdido. Os textos vão gradualmente ficando maduros, pois não foram feitos de uma vez, mas, sim, eventualmente, num período de dois anos do primei...