Eu pensara que tristeza era chorar aos prantos.
Passar a noite em claro
Desmaiar de sono.
Acordar no desespero, buscar bem fundo o ar
E no fim, a normalidade eis que iria se fazer presente.
No agora. Tristeza essa que me agarra a força
A lágrima intangível não se torna a vazar
A pele, do rosto, caindo, interpreta a dor que carrego no colo
Me deito na cama e torço a chorar, a garganta se contorce e dói
Acordo de tempo em tempo, e no tempo só ele sabe a fome que sinto pela a vida.
Ouço um som enlouquecedor a centímetros de mim, eis que esse som é do desertador e assim dá-se início a uma nova semana desgraçada.
Sem amar a moda de Platão
Nem mesmo amar a dádiva de Aristóteles.
Somente pressupondo dor e saudade.
Sinto o peso da tristeza nos meus olhos, o roxo, em tom de sangue, não nega a ninguém.
Hei-de-mim, tolo, que decide precocemente.
Que amargamente olha e nada enxerga
Fala e nada diz
Pede, clama, mas não reza
A verdade sabe e a joga no medo
Grita e ninguém ouve
Muito se esconde na multidão
Escreve e se irrita e volta a murmurar.
Tristeza que, antes, eu estava
Hoje, eu sou... E intenso.
Eu penso que tristeza é estar aos cantos.
E a minha alegria se perde nas minhas únicas oportunidades de esperança que se perdeu com ela
Assim como somente ela me fazia sonhar.
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O Mais Clichê
RomanceTudo que vivi, foi porque a previa. Textos do encantamento de tê-la visto até a desesperança de a ter perdido. Os textos vão gradualmente ficando maduros, pois não foram feitos de uma vez, mas, sim, eventualmente, num período de dois anos do primei...