; Prólogo

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Jeon Jeongguk era um escritor um tanto reconhecido. Ele tinha dinheiro suficiente para viver onde quisesse, da maneira que quisesse e fazer o que quisesse. 

Mas em vez disso, preferia viver numa casa simples, num bairro simples, em frente a uma cafetaria simples.

Porquê? Bem, Jeongguk sempre foi um apaixonado inato pela simplicidade da vida.

Ou pela simplicidade de alguém.

Ele gostava de apreciar o cheiro a madeira velha envernizada da pequena cafetaria em tons velhos que frequentava diariamente. Para este homem simples, o cheiro simples a café às 8 da manhã era o verdadeiro prazer da vida. E céus, como ele adorava sentir esse cheiro envolvido com os das flores que o pequeno empregado deixava ao balcão.

Porém, os prazeres da vida não duram para sempre, e às vezes eles nos deixam tão de repente que nem temos tempo de desviciar deles.

—Bom dia. – Jeongguk adentra a pequena porta da cafetaria, fazendo o sininho de aviso ecoar por todo o local.

O moreno senta-se no banco ao balcão, como faz todos os dias.

— Eu quero o habitual, por favor. 

— Desculpe, hoje não te poderei servir. – O empregado de cabelos negros fala cabisbaixo, limpando suas mãos a um pano nervosamente.

Jeongguk mostra uma reação confusa.

— Vai de férias?

O empregado suspira.

— É... Mais ou menos. Umas férias intermináveis.

O homem simples não conseguiu entender a mensagem simples que seu empregado favorito lhe estava passando. 

— Eu sei que você gosta da cafetaria, mas está dando mais prejuízo que ganho, e acabei atrasando o pagamento do aluguel. Terei de fecha-la... me desculpe.

A ficha finalmente caiu e Jeongguk viu seus pequenos prazeres serem tirados de si. Porém, ele não era pessoa para deixar seus deleitos favoritos lhe fugirem entre os dedos.

— Quanto precisa?

— Perdão?

Jeongguk tira um bloco de cheques de seu bolso e joga no balcão.

— Quanto precisa para não fechar esse estabelecimento?

Coffee Addicted; [Jjk + Pjm]Onde histórias criam vida. Descubra agora