Finalmente chegou o dia que vou sair desse hospital, esperei tanto por esse dia. Felipe não vai para o trabalho hoje só para me buscar aqui, e não vejo a hora de ir para a casa. Já tomei um banho, mas quando chegar em casa irei tomar outro banho para tirar esse cheiro horrível de hospital. Estou perdida em pensamentos quando do nada alguém bate na porta e a enfermeira entra.
Enfermeira: Bom dia Olívia, está pronta para ir embora?
Olívia: Bom dia. Sim, não vejo a hora de sair desse lugar.
Enfermeira: Então vamos, aqui estão suas muletas. - Diz ela me entregando as tais.
Olívia: Obrigada.
Enfermeira: E aqui está a cadeira de rodas que vou te levar até lá em baixo. - Diz ela tirando uma cadeira de rodas do canto da sala. - Pronta? - Fala ela agora com os braços na altura de minha axila.
Olívia: Sim.
No momento que falo isso, ela me puxa e me bota na cadeira. Então vamos andando e conversando sobre assuntos aleatórios. Entramos no elevador que por sorte estava vazio, porque assim não ficamos apertadas naquele pequeno espaço. Finalmente chegamos no primeiro andar, e tenho uma bela surpresa: Felipe está com um buquê de lírios nas mãos. E assim que a enfermeira me conduz até ele meus olhos começam à lacrimejar e olho para ele balançando a cabeça negativamente com um pequeno sorriso no rosto. Ele me dá o belo buquê e me abraça.
Felipe: Você gostou das flores? - Sussurra ele no meu ouvido.
Olívia: Eu amei.
Felipe: Fiquei na dúvida e comprei esses lírios, gostou mesmo?
Olívia: É claro que eu gostei seu bobo, você sabe que eu adoro lírios.
Falo isso e ele dá uma risadinha que me encanta, não consigui desfaçar e logo corei.
Felipe: Você ficou até corada agora.
Olívia: É claro que não Lipe.
E agora sou eu que dou uma risadinha, mas de vergonha.
Felipe: Ele olhou para ela, e ela se encantou. Ela sorriu para ele, e ele se apaixonou.
Olívia: Lipe para de falar na terceira pessoa, e a gente tem que ir.
Felipe: É mesmo, vamos?
Olívia: Calma aí. - Falo virando a cadeira de rodas de frente para a enfermeira. - Não vai me dar um abraço?
E na mesma hora ela me dá um longo Abraço apertado.
Olívia: Te adoro.
Enfermeira: Eu vou sentir saudades, te adoro também.
Olívia: Eu também vou sentir muita saudades de você, e obrigada por tudo.
Enfermeira: De nada.
Felipe: Vamos Lívi?
Olívia: Vamos, Tchau Amy.- Falo enquanto Felipe me conduz com a cadeira de rodas à garagem.
Enfermeira: Tchau Lívi... - Fala ela um pouco longe da gente.
Felipe me leva até um outro elevador e entramos, esperamos e logo saímos. Procuramos o carro e quando achamos, Felipe abre a porta e con todo o cuidado me pegou no colo e me botou no banco do carona( porque se eu estivesse bem o suficiente eu entraria no carro sozinha e ele só abriria a porta para mim). Pegou a cadeira de rodas e deixou alí mesmo porque sempre vem algum um funcionário pegar.
Sigmos o caminho conversando sobre assuntos aleatórios, e quando finalmente chegamos onde moro, saímos do carro e ele aperta o botão de trancar as portas e assim elas fazem. Ele para ao meu lado e me olha de baixo até em cima.Felipe: Segure as muletas.
Olívia: Mas eu preciso andar com elas Lipe.
Felipe: Hoje não anjo.
No momento que ele fala isso me pega no colo e vai me levando rumo ao elevador, quando saímos ele me pega no colo de novo e as pessoas começam a olhar e comentar.
Olívia: Lipe, estão todos nós olhando.
Felipe: Você se importa muito com o que as pessoas pensam, e assim eles vêem o quanto sou louco por vocêOlívia: Eu te amo.
Felipe: Eu também te amo, muito.
Eu dou um beijo nele e chegamos em meu apartamento, e não tem ninguém em casa.
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Meu Chefe Sedutor - "Em Revisão"
Romance"Extremamente Sedutor". Era isso que Felipe Bittencourt era... Arrogante, malicioso, com olhar de superioridade. E com seus 26 anos apenas já comandava 4 empresas multinacionais, herdadas de seu pai, após ele falecer. Sempre teve todas as mulheres q...