Capítulo 7 - Sem Revisão

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RELEMBRANDO

- Bom dia. Eu sou Ernest Garcia e este é meu filho Philip. - acenei em comprimento com as mãos presas aos bolsos da calça.

- Em que posso ajudá-los Sr Garcia. - não estava gostando da forma como aquele homem me olhava de cima a baixo me avaliando.

- Fiquei sabendo a pouco que o Sr Dalbergia faleceu e que a Sra estava na propriedade. - não estava entendendo nada mas pela postura de Patrick não era boa coisas que esse senhor queria – Tenho interesse em comprar a propriedade caso esteja interessada em vender.

- Sinto muito Sr Garcia mas não tenho interesse algum em vender a propriedade. Acho que passaram a informação errada para o senhor. - percebi que o homem ficou inquieto mas disfarçou.

(...)

- Tá! Entendi que esse cara quer comprar nossas terras e ao que tudo indica elas tem alguma coisa de muito especial. O que é tão especial assim? - Fernanda foi mais rápida ao perguntar.

Patrick e Sara se entreolharam preocupados.

- Não fazemos idéia. - Sara disse com cara de quem escondia algo.

Se essas terras eram tão importantes para o tal Ernest eu deveria saber o porque. Tem alguma coisa errada nessa obsessão dele e eu vou descobrir o que é. Algo me diz que eu e minhas filhas vamos enfrentar alguns problemas com esse homem.

CAPÍTULO 7

- Bom dia Sara. - cumprimentei entrando na cozinha.

Sara e Patrick foram contratados por meu tio Joseph para cuidar da casa e do jardim. Antigamente eles vinham duas vezes por semana, mas agora quase todos os dias estão aqui. Eu reclamei afinal eles não foram contratados para isso, mas eles afirmam queriam vir e que são felizes assim.

Como eles não tem filhos mesmo durante o pouco tempo que estamos aqui acabaram nos adotando. Sara cuida de nós como uma mãezona sempre se preocupando com tudo e Patrick não fica atrás.

- Bom dia querida. - Sara apenas sorriou e continuou seus afazeres.

- Bom dia. Eu preciso ir até a cidade e Fernanda vai também, você pode olhar Beatriz por favor? Ela ainda está dormindo. - minha bonequinha correu tanto ontém com Amora que parece desmaiada em sua cama. Amora é outra que está apagada.

- Claro, podem ir tranquilas. - ela concordou, Sara e Patrick adoram Bia – E pode ficar sossegada que faço o almoço assim vocês podem resolver tudo o que precisam com calma.

Fernanda entrou amarrando o cabelo e beijou Sara. Foi até a geladeira pegando o suco e começamos a preparar o café da manhã. Procuramos fazer o café juntas assim podíamos conversar por que na correria do dia a dia às vezes nem nos falávamos direito. Antigamente era assim afinal ela estava na faculdade e agora procuramos manter o costume.

Durante o café Fernanda contou a Sara seus planos de abrir a confeitaria. Sara adorou a idéia a final a cidade era pequena e precisava de algo novo.

- Bia sempre fazia os Cookies e o pessoal amava. - Nanda contava animada – Será que ela vai querer continuar fazendo mãe?

- Não sei, vamos perguntar para ela depois. Você viu como ela anda agitada correndo o dia todo com Amora? - minha pequena não tinha parada, brincava o dia todo e nem se lembrava mais das suas receitas. Só se lembrava dos amigos imaginários em especial o Tarzan.

- Realmente. Não sei onde ela encontra tanta energia. - Sara comentou rindo – Só de olhar me sinto cansada. - e rimos da sua imitação de rosto cansado.

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