s i n o p s e

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Alguns dizem que o mundo é cruel, que ele nos aprisiona em nossas realidades, mas na verdade cruel mesmo são nossos sonhos, que nos fazem acreditar em coisas fantasiosas, que nos fazem achar que a vida é maravilhosa e alegre. Eu aprendi aos poucos que a vida não tem nada de maravilhoso, ela no mínimo podia ser menos cruel com alguns e devo dizer que eu não fiz parte desses alguns da vida.

Talvez eu tenha me tornado cética demais, não me culpe por achar a vida uma megera ela simplesmente me tratou como escárnio e eu aprendi a lidar com isso. Sonhos não são para mim, não mais, até mesmo quando durmo a vida me presentei com pesadelos que sempre me remetem ao meu triste passado e meu passado é uma coisa pesada que carrego comigo a cinco anos e que eu não pretendo esquecer.

Devem me achar louca por não querer deixar meu passado aonde de fato é seu devido lugar, mas eu simplesmente não posso me esquecer dele, eu não posso apagar a minha doce Alba da minha vida, eu não faria isso nem mesmo se eu quisesse, ela foi muito para mim para que eu a deixasse no passado.

Eu escolhi deixar meu pai hipócrita e minha mãe gananciosa, mas eu nunca escolheria deixar minhas memórias de Alba, ela foi que uma amiga para mim ela foi uma irmã e o destino foi cruel com ela castigando a mim. Talvez meus irmãos me odeiem por eu ter cruzado o atlântico e ter ido me esconder de toda a dor da realidade na Suíça, mas eu não aguentava mais ficar em Portland. Eu não conseguiria viver com os olhares de acusação para cima de mim, como podiam acreditar que eu faria mal a ela, logo a ela que era a minha sombra, eu nunca em toda a minha vida desejei o mal dela, eu lutei por ela e ela decidiu deixar todos aqui com um ponto de interrogação na cara.

Mas saiba, querida Alba... Eu te perdoo por isso.

•••

Bem vinda a mais uma obra. Espero que gostem, acompanhem e participem!

Adoro vocês! 

Depois da NevascaOnde histórias criam vida. Descubra agora