Miranda veio até minha casa hoje. Ela bateu na porta várias vezes e eu ignorei, até ela abrir a porta com uma chave. Sim, uma chave. Arthur me disse que como "prefeita" é de seu dever ter uma chave reserva de todas as casas. Suspeito e aterrorizante. Ela pode invadir minha casa a qualquer momento, e isso é ruim. 

  Assim que ela entra em minha casa, fico sem reação ao perceber que ela não havia me visto, escondida por de trás da porta.

-Antônio, cuida e vê se alguém chega. Eu sei que ela teve contato com Lily, e vou achar um prova!


   Ela começa a abrir várias e várias gavetas, até cair no chão um papel onde falava sobre a floresta proibida.

-Aquela vagabunda achou os papéis sobre a floresta. 

    Vagabunda?!?! Quem ela acha que é pra me chamar assim? Ah mas ela vai me pagar... Acabo batendo em um vaso de flores que ali havia, fazendo um enorme barulho. 

-Antonio, foi você?

- Eu o que mulher?

-Deve ter alguém na casa.

   Ela começa a se aproximar de onde eu estava até Antônio gritar que alguém estava vindo, e os dois saem correndo porta a fora me deixando lá, morrendo de medo.

-Ana você ta ai?

-Arthur?

-Eu mesmo. Anda, pode sair eles já se foram.

-Ufaa.

  Contei a Arthur o que havia acontecido e ele me disse que por vingança, invadiríamos a casa dela na manhã seguinte.  


     Assim que acordei pela manhã, sai de casa e fui até aquela velha casa onde Lily estava escondida, para planejarmos tudo. E o plano seria o seguinte: eu entraria na casa de Miranda normalmente e relataria para ela um assalto que ocorreu em minha casa. Após nós iremos tomar café e eu pedirei para ir ao banheiro. Quando sair de sua vista eu darei um sinal a Arthur que estará esperando lá fora e ele então, entrará na casa e também irá falar sobre assaltos com ela. Enquanto ela se distrai eu vasculho seu quarto.

Em busca dos anjosOnde histórias criam vida. Descubra agora