Em busca dos anjos

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  Sabe quando você acorda livre e totalmente disposta a sair para correr ou para simplesmente viver? Foi exatamente como acordei esta manhã.
  A única diferença é que agora eu não vivo como antigamente, onde eu tinha que levantar para ir a escola ou então ao hospital para fazer os tratamentos. Agora o meu viver, era sair, passear por aí e conhecer gente nova. Sonhar com o lindo menino que conheci ontem, que até então era um mistério por não ter me dito seu nome ou então por que estava aqui.
  Como não precisamos mais fazer aquelas rotinas chatas de sempre sem se preocupar com o que vão dizer, decido só escovar os dentes e sair a caminho dá casa de minha tia.

Logo que chego sou impedida por guardiões que protegiam a entrada do castelo.

-Nome por favor. -Disse o que parecia ser mais velho.

-Ana. Ana Collins, sobrinha de Miranda.

Logo eles se entreolham e abrem um espaço para que eu pudesse passar entre seus braços tocando a campainha que era seguida por um enorme eco.

-Bom dia Dona Ana. Sua tia, a espera.

Adentro a mansão e novamente lá estava ela. Sentada naquela mesma poltrona com seus lábios carnudos bem rosados e um sorriso de alívio em deu rosto.

-Ainda bem que chegou querida! Pensei que não viria mais.

-Eu queria descansar, tudo aconteceu muito rápido.

-Entendo querida. Mas entre, vamos tomar café.

Tomar café? Mas estávamos mortos como iríamos nos alimentar? Entro na casa e sigo minha casa até uma sala de jantar, onde sobre a mesa estava um grande buffet de café dá manhã.

-Sei que você deve estar se perguntando o por que de tomarmos café. Você está com fome, e você sabe disso. Aqui nós vivemos, temos uma vida como outra qualquer, é isso envolve as refeições também. As crianças frequentam as escolas pois é isso que as faz estar aqui.

-Quer dizer que vou ter de estudar?

-Voces adolescentes, só estudam se tiverem interesse. Quando as pessoas aprendem tudo nesta vida de que precisam, elas finalmente chegam ao paraíso. Aqui é como uma sala que esta entra dois cômodos, e você precisa passar por seus obstáculos para chegar no lugar desejado.

-Mas, pensei que aqui fosse o paraíso.

-se aqui fosse o paraíso, eu não estaria no controle. Confie em mim.

Ainda bem que nós adolescentes não precisamos estudar. Já tive esse sofrimento por 10 anos de minhas vida. Sim, 10. Os últimos seis anos de minha vida foram dentro de quartos de hospitais e salas de cirurgias.
Logo após tomarmos café dá manhã, fomos até a casa de Lily.