Capítulo XI - Pesadelos

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    "Seus cabelos loiros cintilavam no dia de sol intenso, fazendo-o brilhar cegando o jovem à sua frente.

Os olhos claros e verdes transmitiam alegria e satisfação. Sophie nunca esteve mais feliz.

Caminhava com os pés tocando a água límpida do pequeno riacho, que seguia retamente. Atrás de si, seguia um homem de cabelos negros e olhos azuis, olhando-a de soslaio e com um esboço de sorriso no rosto sério.

Cameron seguia Sophie, sempre indo reto, reto. O caminho parecia não ter fim. O dia ensolarado e quente foi ficando escuro e frio. Sophie não havia parado de seguir o caminho do riacho. Não parava jamais, e agora começará a correr, jogando a água - agora lodosa e fedorenta - para todos os lados. 

Uma expressão de terror profundo dominou Cameron quando ele notou que a água foi ficando mais forte, e por fim, caia numa cachoeira com mais de 150 metros de altura.

- Sophie! SOPHIE! - Ela não olhava para trás. - PARE! VOCÊ IRÁ CAIR!

Como se num pesadelo horrível, uma enorme onda se formou, levando Sophie para as águas nojentas. Ela gritou.

- CAMERON! - Chegou perto da borda do precipício, olhando ele aterrorizada. O jovem havia entrado em estado de choque e só voltou a si quando faltava apenas 15 metros para ela cair na cachoeira. - ME AJUD... - Água entrou na boca de Sophie.

- Não! - O de olhos azuis pôs-se a correr o mais rápido que poderia. Mas não teve tempo.

Quando chegou na beira do precipício, pronto para pegar a mão da loira, ela caiu. Seus gritos ecoaram.

- CAMERON! NÃO ME DEIXE MORRER! NÃO DESISTA DE MIM! POR QUÊ?! POR QUE ME ABANDONOU? - Um grito muito profundo saiu de sua garganta, quando se chocou contra a água e sumiu no meio da densa névoa. "

- ACORDA CAMBADA! - Ninguém se mexeu das cobertas, então Martin teve que tomar medidas drásticas. Andou rapidamente até a porta dos fundos e a abriu. - A SOPHIE MORREU!

John e Cam abriram os olhos na hora, assustados. Para o azar de John, que estava dormindo encostado na porta, e para o azar de Cameron que dormia apoiado no asiático, ambos se assustaram e caíram para fora do carro.

   - Mas o quê? - Berrou o asiático. - Vai se ferrar Martin! - Se levantou do chão empoeirado, irritado.

   - A Valentina fugiu. - Disse simplesmente, sem emoção na voz. - Já que ela não precisa de nós, que já sabe se virar sozinha, vamos voltar para a base e nos desculparmos. Aproveitamos e deixamos as duas morrerem de fome e sede, afinal, as duas são traidoras.

   Cameron arregalou os olhos e se pronunciou.

   - Está maluco? Não as abandonaremos! - Se exaltou. - Valentina se sentia pressionada, notava-se isso. Ela não aguentava mais. Além de estar preocupada com a amiga, ela só quer nosso bem.

   - Está me contestando, Cameron? - Disse entredentes. - Eu disse que voltaremos para a base e assim será!

   - Larga de ser idiota! - Exclamou John. - Vamos ficar e ponto. - Olhou para o líder. - Com ou sem você.

   Irritado, Martin disse:

   - Já estão apaixonadinhos? Então essa era a missão dela! Vocês a defendendo e ela pode ser simplesmente do lado contrário! E Sophie também! As duas não passam de va...

   Um forte soco atingiu o rosto do loiro. Cameron estava vermelho de raiva.

   - Cale a sua boca para falar delas! Você é pior. Você é que está escondendo algo delas. E eu vou descobrir o que é. Nem que para isso eu precise te matar!

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Capítulo hoje tá curto. Mas é só um meio de dar um aviso: a partir de hoje, não terei dias fixos para postar, ok? Postarei quando der.
E outra, talvez eu começe a refazer a história. Acho que não está bom o suficiente, que não dá de se entender. Apoiam? Por favor deêm sua opinião!
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