7. Matt

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Bella sai do meu escritório e me deixa totalmente nas nuvens. Lá vem a viadagem novamente. Mas pro inferno se é viadagem ou não, afinal, é exatamente assim que estou me sentindo. Nas nuvens. No céu. No paraíso. Bella é um anjo em forma de gente. Meu anjo.

Marcamos de almoçar no dia seguinte e eu já contava as horas para reencontrá-la. Queria sair com ela naquela mesma noite, mas ela disse que tinha marcado com alguns amigos e me convidou. Neguei porque não queria dividi-la com mais ninguém.

Resolvo mandar uma mensagem pra única mulher que povoa meus pensamentos.

"Já com saudade de você. O que está acontecendo comigo?"

Eu ainda tinha um sorriso nos lábios quando meu telefone toca me fazendo voltar a fincar os pés no chão. Olho o visor e o nome do meu irmão aparece.

- Diz. – falo sem muito rodeio.

- Sua delicadeza sempre me surpreende. – bufo. – Tenho uma notícia que vai te fazer saltitar de alegria.

- Eu sou o Bambi por acaso? – falo sem muito humor e escuto a gargalhada do idiota.

- Matt, você é hilário.

Espero pacientemente o imbecil parar de rir.

- Ok. Estou sério. Voltei pro modo advogado do diabo. – reviro os olhos. – Consegui um acordo com o sócio do Stuart. Ele está disposto a vender a parte dele na empresa. – sorrio.

- Isso. – falo vitorioso.

- Mas o advogado dele me encaminhou algumas prerrogativas.

- Qualquer coisa.

- Não seja tão intempestivo, Matt. Ele sabe o quanto você almeja essa empresa e está dando uma de joão sem braço.

- Por exemplo?

- Por exemplo o valor exorbitante que ele quer. Bom, eu já mandei o documento para o seu email. Analise e vamos depois discutir juntos todas as cláusulas.

- Por que você não vem pra empresa agora?

- Não posso. Daqui a vinte minutos tenho uma reunião com um cliente.

Reviro os olhos. Meu irmão poderia estar trabalhando somente na minha empresa, mas cismou de abrir um escritório de advocacia com um amigo.

- À noite, então.

- Minha vida não é só trabalho, mané. Hoje à noite tenho um encontro com alguns amigos. Quer ir?

- Vou deixar passar dessa vez. – falo com ironia.

- Ok, ok. – ri. – Amanhã de manhã estarei aí. Beijo na boca, irmãozinho.

- Viado.

E assim, desligamos o telefone. Abro meu email e começo a ler o documento. O idiota do Clint pensa que eu sou algum otário? Se ele pensa em se dar bem em cima de mim está muito enganado.

A seus pés (finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora