33. Matt

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Bella me olha com aqueles belos olhos amendoados que estavam vermelhos de chorar. Eu a afligi tanta dor por ter sido um estúpido sem coração.

- Eu sei que é difícil pra você acreditar, Bella, mas eu te amo e amo nossa filha mais que tudo no mundo.

Ela limpou as lágrimas e eu a abracei sem que ela esperasse.

- Acredita em mim, Bella. Eu não transei com nenhuma mulher depois que te conheci simplesmente pelo fato de que não há ninguém além de você.Nem nunca haverá.

Eu a olhei com carinho e passei o dedo gentilmente por sua face. Minha Bella fechou os olhos apreciando aquele gesto. Isso me fez sorrir. Não perdi a oportunidade, passei a língua por seus lábios fechados. Nossa respiração se misturava. Então Bella passou a mão por meus braços subindo até enlaçar os braços por meus pescoço. Eu a apertei mais em meus braços  e ela abriu os lábios permitindo que minha língua penetrasse sua boca. Nossas línguas se mexias em perfeita sincronia. Bella gemeu em minha boca e aquilo era o próprio céu. Suguei seu lábio inferior sentindo ainda mais o seu sabor. Minha deliciosa mulher. Sua boca se encaixava perfeitamente à minha. Bella suspirou de olhos ainda fechados. Eu a admirava com receio dela se tornar distante novamente.

- Eu te amo, Bella. – encostei minha testa a dela.

- Eu também te amo, Matt. – disse ainda de olhos fechados.

Ela se afastou um pouco e me encarou.

- Mas eu tenho tanto medo de esperar mais de você e me magoar outra vez.

- Isso não vai acontecer, Bella. Se eu pudesse voltar no tempo e fazer tudo novamente, eu faria. – ela suspirou.

- Isso não é possível, mas podemos criar um novo começo. – sorri como um homem feliz e apaixonado. E é exatamente o que eu sou. – Não estou dizendo que vou voltar pra você, Matt. – meu sorriso morreu. – Estou dizendo que acredito em você em relação a Cindy Oliver, mas ainda estou muito magoada com tudo. Vamos aos poucos, sim? – assenti.

Escutamos leves batidas na porta e o médico entra. Analisa como Bella está e dá alta lembrando de falar as recomendações. Saímos do hospital.

- Este não é o caminho para o chalé. – ela afirma e eu continuo calado. – Matt! – eu a olho.

- Estamos indo pra minha casa. Nossa casa.

- Não me lembro de ter concordado em morar com você. – ela fala firme.

- Eu sei, meu amor, mas o médico me garantiu que era o melhor pra você. – falo calmo.

- E desde quando o médico sabe da nossa situação?

- Ele não sabe. Mas me disse que você tem que ter todo o repouso e não pode se aborrecer. Eu vou ficar de olho em você. E o melhor pra fazer isso é morarmos juntos.

A seus pés (finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora