26. Bella

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Esse capítulo vai para minhas ciumentinhas que são minhas maiores incentivadoras IsabellaAlmeidaLopes e NaniFigueira. Espero que apreciem! Bjs

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- Precisamos conversar, Isabella Ann Walsh.

Eu solto o ar que estava prendendo desde que abri a porta e os vi parados à minha frente. Meu pai quando vem com Isabella já é um problema, mas quando fala o nome completo o imbróglio é muito maior.

Apesar da minha atual situação, estou feliz em vê-los. Sorrio e minha mãe logo me abraça.

- Fadinha, por que você tem essa mania de nos deixar fora de seus problemas?

Eu sorrio sem graça, mas pelo menos minha mãe não está chateada já que me chamou de fadinha. Apelido que me chama desde que eu era um bebê.

- Desculpa, mãezinha.

Olho para meu pai e também o abraço. Convido os dois a sentarem e como não dá pra ser de outra forma, despejo tudo. Meu pai fica indignado e irado com Matt. Apesar de amar muito o pai do meu filho, ele não tem defesa. Meu pai está certo.

- Eu vou matar aquele desgraçado. – meu pai se levanta andando de um lado para o outro na pequena sala da minha casa. – Onde ele mora, Isabella? Eu vou ter uma conversinha com ele.

- Paizinho... – eu me levanto e vou até ele. – O Matt foi terrível comigo, eu tenho consciência disso. – ele me olha franzindo o cenho. – Mas ele sofreu muito na vida, foi abandonado pelos pais ainda criança e não confia nas pessoas. E tem o fato do médico ter dito que ele não podia ter filhos.

- Nada disso justifica, Isabella. – ele fala alterado. – Ele não conhece você? Não sabe do seu caráter?

- Eu sei que não justifica, mas ele é o pai do meu filho e... – abaixo a cabeça sem querer encarar meu pai. - ... apesar de tudo eu o amo.

Minha mãe se levanta e me abraça. Meu pai fica calado por alguns instantes e depois fala.

- Você ama o homem que está negando o próprio filho, Isabella?

- Oras, Gregory! – minha mãe fala mais alto. – E você acha que amor a gente liga e desliga como um interruptor?

Eu olho pra ele e meu pai encara a minha mãe com impaciência.

- Ele está fazendo com o filho o mesmo que os pais fizeram com ele. Isso é justo? – meu pai estava cada vez mais alterado.

- Não. – falo cansada. – Não é justo, mas eu não quero que ninguém vá até ele exigir nada. Se Matt aceitar o filho, será porque chegou a conclusão sozinho do quão idiota está sendo.

Meus pais ficaram mais dois dias comigo. Matamos a saudade um pouco e eles partiram porque o trabalho os chamava.

Minha rotina estava muito tranquila. Todas as manhãs eu acordava cedo, fazia meu café da manhã e depois de comer ia passear na areia da praia, meu médico dissera que o sol era bom pra mim e para o bebê. Eu acordava tão disposta que estava me surpreendendo. Até o café da manhã eu tomava, apesar de nunca ter sido muito adepta da refeição matinal. Isso me fazia lembrar Matt e quando ele me obrigava a comer o dejejum. Toda manhã expulsava os mesmos pensamentos pra longe.

A seus pés (finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora