34. Bella

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Um barulho estrondoso fez com que eu despertasse. A primeira coisa que fiz foi tocar em meu ventre, talvez num gesto protetor. Olhei para o lado e me dei conta que estava sozinha naquela cama enorme. Eu estava tão feliz ao adormecer nos braços do homem que eu amava. Sentia-me segura. Para onde poderia ter ido Matt? Sentei-me devagar e passei a mão pelo rosto.

- Olá linda Isabella. – tomo um susto imediatamente.

Eu não reconhecia aquela voz. Olhei para direção de onde vinha o som. Meus pelos todos eriçaram em sinal de alerta. Então eu o vi. O homem que eu tive o desprazer de conhecer na festa de réveillon do ano anterior. David Stuart.

- O que você está fazendo aqui? –me levantei abruptamente da cama.

Ele deu uma risada cínica que me fez tremer.

- Onde está o Matt?

- Seu adorado Matt a essa hora – olhou o relógio em seu pulso em pura encenação. – está alimentando os tubarões. – ele gargalhou virando a cabeça para trás e meu coração disparou.

- O que você fez com ele? – minha voz era um fio.

- Você é burra ou o que? Não entendeu que o idiota do meu irmãozinho agora é comida de peixe. Eu o matei. – gritou.

- Não. – eu caio e começo a chorar descontroladamente. – Não.

O desespero toma conta do meu ser. Nunca me senti tão sozinha e tão incapaz como naquele momento. O choro veio como uma avalanche e a dor era insuportável. O homem que eu amo. O amor da minha vida. Morto? Não. Não era possível.

- Bella. – estou alucinando. Ouço Matt me chamar. – Bella. – Ele me chacoalha levemente. – Amor?

Então eu abro meus olhos e o vejo. Abraço-o.

- Oh, Matt. – as lágrimas teimam em sair.

Eu quero vê-lo, mas meus olhos estão encharcados e eu não consigo. Mas ao menos sinto seu cheiro e seu toque, então eu fico ali nos braços deles.

- Calma, amor. Foi só um sonho. – ele segura em cada lado do meu rosto fazendo com que eu o encarasse. – Eu estou aqui. Sempre estarei aqui por você e nossa filha. Eu juro.

Aquela promessa foi dita como uma veracidade que me fez tremer. Sim. Por favor, Matt. Nós precisamos de você. Eu o abracei novamente.

- Eu sonhei com o seu irmão.

- Sonhou com John? Então foi um pesadelo. – ele brincou e eu o olho.

- Sonhei com David Stuart. – seu sorriso se desfaz. Ele nada diz, mas continua me olhando. – Sonhei que ele te matava, Matt.

- Shhhhh. – ele me abraça. – Ele não pode fazer nada contra mim.

- Tem certeza? – ele assente ainda me abraçando.

A seus pés (finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora