29_ Oque disse?

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Música: Twenty One Pilots - Fairly Local

   Alguns vampiros passavam e eu me escondia entre os pequenos cantos do local

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Alguns vampiros passavam e eu me escondia entre os pequenos cantos do local. Eu ouvia vozes, algumas sendo torturadas, outras conversando, outras vozes finas e secas de vampiros disecados..

Ouvi dois deles atrás da porta, "talvez sejam guardas", pensava. "vai ser fácil". Me virei e os matei apenas olhando para seus olhos, era como se eu sugasse algo que os permitia viver. Olhei vitoriosa para eles no chão o vendo ser queimado por dentro até se formar apenas o esqueleto de cinza..

- Rachel? - Ouço alguém me chamar e movo a espada para atacar qualquer um que aparecesse naquele momento. O mal cheiro que eu sempre sentia na escuridão do meu quarto, apareceu.

- Lucca? - Perguntei assustada. Onde estava? Não havia ninguém, apenas a voz..

- O que faz aqui querida? - Me viro rápido e me assusto. Era um homem alto, de roupas pretas, e uma capa negra. Seus olhos eram negros e havia alguns homens ao seu redor. O olhar dele para mim era assustador e deprimente.

- Quem é você? - Minha voz sai ríspida temendo ser Lúcifer em forma humana, um humano de dois metros e meio. Havia algo nele que eu não sabia explicar, mais que fazia minhas emoções se distanciarem de mim..

- Seu pai está aqui filha.. - Ele diz sorrindo e abrindo os braços, esperando eu correr e abraça-lo, provavelmente era um vampiro, suas presas eram enormes e afiadas..

Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto meu coração batia lendo, meu pulso se aceleravam...

- O que disse? - Pergunto deixando algumas lágrimas tomarem conta do meu rosto, e a espada baixar. Como meu pai pode está ali? Esse não era meu pai, não poderia ser.

- Não te contaram né? Aah filha, tá tudo bem, estou aqui agora.. - Ele diz se aproximando de mim, o mal cheiro aumentava cada vez mais, cheiro de gente morta, e enxofre. Meus olhos ardiam quanto mais eu tentava segurar minhas lágrimas.

- Não chega perto de mim! - grito olhando para seus olhos. A raiva, o ódio e a fúria tomava conta do meu corpo. A minha transformação foi mais rápida que das outras vezes.

- Não fale assim filha.. - Ele diz dando mais alguns passos em minha direção, minha cabeça se perturbava com aquele odor..

- Você não é meu pai. - Grito chorando. Meus dentes estavam exposto outra vez, as presas mais finas que dos outros vampiros.

- Venha aqui, não sentiu minha falta?

- Eu já falei para não chegar perto de mim! - Grito quando ele fica apenas três metros de distância. Eu sentia o mal cheiro dele danificar meus sentidos. - Eu não tenho pai!

- Filha? Sou eu!

- Meu pai morreu.

- Pareço morto para você? - Abre seu braços.

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