— Vai se arrepender de ter feito isso comigo! — Dove cuspiu em meu rosto, seu olhar carregado de desprezo.
— Ela não deveria ter feito isso — ouvi Becky sussurrar para Noah, sua voz cheia de preocupação.
— Não desperte a minha fúria, Dove — limpei meu rosto com calma, ignorando a revolta que crescia dentro de mim.
— Você é louca! — gritou Dove, sua voz tremendo de medo.
— Louca é você por tentar me enfrentar — retruquei, puxando uma faca do bolso com um movimento decisivo — Olha o que eu trouxe para brincarmos. Noah e Becky, se retirem, por favor.
Os dois assentiram, trocando olhares nervosos, e saíram rapidamente do quarto.
— O que eu vou cortar primeiro? Os dedos? A língua? Tantas opções — disse, começando a caminhar pelo quarto com um tom de voz que misturava calma e crueldade.
Dove tentou rastejar para longe de mim, sua respiração acelerada e seu corpo tremendo.
— Tente fugir, tente se esconder, tente de tudo para escapar, mas não importa o que aconteça, eu farei de tudo para te machucar — declarei, fazendo um corte seu braço com força. Ela soltou um grito agudo, o som preenchendo o espaço.
{Noah}
— Às vezes eu tenho medo da Ariana — confessei, a preocupação visível no meu rosto.
— Por quê? Ela nunca machucaria você — respondeu Becky, tentando me confortar.
— Como tem tanta certeza? — perguntei, com a voz tremendo de ansiedade.
— Psicopatas não machucam as pessoas que amam — respondeu Becky com segurança — E acredite, ela ama você.
— Eu sei, mas ainda assim, tenho medo. Ela já teve tantos surtos... — disse, meu tom revelando a inquietação.
— Confie nela, só isso — concluiu Becky, com um tom de certeza.
{Ariana}
— Grite mais alto, não estou te escutando! — disse, minha voz carregada de sarcasmo e crueldade — O que será que acontece se você ficar sem os dedos? Vamos descobrir.
Sentei-me em cima de Dove e, com movimentos meticulosos, peguei sua mão esquerda. Cortei seu dedo indicador com um movimento firme. Ela se contorcia e gritava, dificultando meu trabalho.
— Maldita! — gritou Dove, sua voz cheia de dor e raiva.
A irritação começou a tomar conta de mim devido à dificuldade que ela estava me oferecendo. A golpeei com a faca nas costas, fazendo-a ficar parada.
— Agora você fica quieta! — ordenei, com um tom de voz frio e autoritário.
Repeti o processo, arrancando todos os cinco dedos da mão de Dove e os jogando no chão. Eles se espalharam, criando uma cena grotesca.
— Cansei. Amanhã eu volto — declarei, minha voz cheia de frieza.
— Ariana! — gritou Dove, sua voz ressoando desesperada.
Saí do quarto, tranquei a porta e continuei ouvindo seus gritos abafados.
— Nossa, Ariana, quanto sangue! — comentou Noah, ao meu lado.
— É, preciso ir para casa me limpar — respondi, minha expressão cansada.
— Achei que você iria acabar com ela — disse Becky, com um tom de dúvida.
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Meu Amigo Imaginário
HorrorAriana White Carpenter sempre foi uma criança diferente das outras. Desde cedo, ela desenvolveu uma personalidade perturbadora, acompanhada por um amigo imaginário que nunca a deixou. Mas esse amigo não era como os outros: ele a incentivava a comete...