11. Encontro Inesperado

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Estávamos no corredor, rodeados pelos colegas da nossa sala, quando um policial e a diretora Yang se aproximaram de mim. A diretora, com uma expressão séria, dirigiu-se a mim.

— Senhorita Ariana White? — chamou a diretora, sua voz carregada de autoridade.

— Sou eu mesma — respondi, tentando esconder minha apreensão.

— O oficial Garcia tem algumas perguntas a fazer — informou a diretora, apontando para o policial ao seu lado.

— Querida diretora Yang, por que eu deveria aceitar responder essas perguntas? — perguntei, a ironia evidente na minha voz.

— Porque acreditamos que você pode ter informações relevantes — respondeu a diretora com calma, sem se deixar abalar pelo meu tom.

— Tudo bem, então, mande as perguntas, senhor Garcia — debochei, cruzando os braços.

O policial Garcia, com um olhar sério, perguntou:

— A delegada Dove Cyrus não apareceu hoje na delegacia. Você sabe onde ela está?

— É uma piada, não é? A mulher falta ao trabalho e eu tenho que explicar seu paradeiro? — respondi, tentando manter a compostura apesar da irritação.

Becky, que estava ao meu lado, interveio:

— Desculpe me intrometer, mas eu vi a senhorita Cyrus hoje de manhã em uma lanchonete aqui perto.

— Então... — eu disse, com um tom de desdém — Mania feia que vocês têm de ficar acusando os outros.

— Bom, era só isso mesmo. Desculpe pela acusação, senhorita White — disse o policial, visivelmente aliviado por terminar a conversa.

— Está na lista dos feios, já — respondi, provocando um susto momentâneo no policial antes de rir — Brincadeira.

— Bom, até logo. Obrigado! — disse o policial, fazendo uma leve reverência antes de se afastar.

— Boa, Becky! — elogiei, aliviada.

— Temos que tomar cuidado agora — disse Noah, com uma expressão preocupada.

— Sim, cuidado total — concordei. Então, voltei minha atenção para Oliver — Enfim, e você, Oliver, está gostando da escola?

— Sim, é ótima! — respondeu Oliver com um sorriso.

— Vamos voltar para a sala, gente. Está todo mundo voltando — sugeriu Noah, observando os outros alunos retornarem para as salas de aula.

— É, vamos. O professor deve ter chegado — concordei, seguindo os amigos de volta para a sala.

Ao entrarmos na sala, Noah comentou:

— Gente, aqui está frio...

— Está perfeito!  — respondi, apreciando a diferença de temperatura em relação ao calor escaldante que fazia lá fora.

— Desliguem esse ar-condicionado! — gritou Olívia, agitada.

— Vamos fazer da forma mais justa — disse, tomando a frente — Quem quer o ar ligado, levante a mão.

A maioria levantou a mão, indicando que preferiam manter o ar-condicionado ligado.

— Fica ligado, então — declarei.

— Mas eu não quero isso ligado, estou com frio! — protestou Olívia, visivelmente desconfortável.

— Eu conheço duas coisas quentes: gasolina e fogo — comentei, tentando aliviar a tensão com um toque de humor.

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