Capítulo 6

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William narrando.

Cerca de uma semana depois a minha vida continuava a mesma, nada melhor e nada... bem, talvez algumas coisas piores, a minha mãe fez um drama e agora sou obrigado a conviver com o Alejandro dentro de casa e no caminho para a escola, pois é, ela disse que se eu pedisse ao Mike para me vir buscar mais alguma vez que iria ficar de castigo. Em toda a minha vida nunca fiquei de castigo, nem uma única vez, e basta este nojento chegar para que isso aconteça. Enfim, vou agir como se nada tivesse acontecido.

Levantei-me e fiz toda a minha rotina matinal.

Fui ao closet, peguei uma roupa qualquer e desci as escadas para ir tomar o café da manhã, sentei-me e comecei a servir-me sem falar nada.

- Então, dormiram bem? - perguntou a minha mãe a mim e ao meu primo.

- Sim, que nem um anjo. - falou o meu primo.

Só se for um anjo dos infernos. - pensei.

- E tu William? - perguntou.

Apenas dei de ombros e comecei a comer.

Ela inspirou fundo e logo expirou, acabei a minha refeição e logo voltei ao meu quarto.

Preparei a minha mochila e lavei os dentes.

Voltei a descer e fui até à garagem mas o carro do meu pai não estava lá, fui para a frente da casa mas também não estava lá.

- Barnaby, onde é que está o meu pai?

- O senhor Dave teve de sair mais cedo.

- E o Alejandro?

- Apanhou carona com o menino Justin.

- E quem é que me leva para a escola?

- Eu posso levá-lo se assim desejar.

- Tudo bem, a última coisa que eu quero é andar de carro com a minha mãe a esta hora. Sei o quão stressada ela fica quando há trânsito.

- Com licença, vou buscar o carro.

- Eu espero aqui!

Ele foi para a garagem e logo saiu com o carro dos empregados.

Ele foi para a garagem e logo saiu com o carro dos empregados

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Entrei pela porta de trás e sentei-me atrás do condutor.

Comecei a pensar no quanto a minha vida estava miserável desde que aquele idiota chegou, a atenção dos meus pais está toda em cima dele, é como se eu não tivesse qualquer importância, até parece que não sou mais o filho deles. E ainda me querem castigar por não conviver com o menino prodígio, que se foda essa merda.

Quando dei por mim olhava pela janela enquanto lágrimas desciam o meu rosto.

- O que se passa menino William? - perguntou o Barnaby.

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