Capítulo 7

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Justin narrando

Estava na casa dos Stone quando acordei no dia seguinte, vesti a minha roupa e desci as escadas. Procurei pelo Alejandro e não o encontrei, fui até à cozinha mas também não estava lá ninguém, parece que fugiram todos. Decidi ir ao quarto do William mas a porta estava trancada.

Bati duas vezes e logo ouvi um "vai já"

A porta foi aberta e encontrei um William completamente desgrenhado e com uma cara de sono.

- Bom dia, eu procurei por todo o lado e não encontrei ninguém. - falei.

- Ah, é normal, hoje é sábado, a Helga vai à mercearia comprar as coisas cá para casa, o Barnaby leva os carros à limpeza, os meus pais costumam ir passear ao Shopping e os meus avós levam o Benny a passear.

- E o Alejandro? - perguntei sem ver onde ele se encaixava no meio disto tudo.

- Esse dorme até ao meio dia se deixarem.

- Ah, pronto, acho que vou indo então.

- Não queres comer nada antes de sair? - perguntou.

- Não, não quero incomodar.

- Não incomodas nada.

- Já que insistes eu aceito. - respondi com um sorriso.

- Então vem. - falou trancando a porta do quarto e indo para a cozinha.

- Porque é que trancas sempre a porta? - perguntei curioso.

- Não quero curiosos no meu quarto. - falou ríspido.

Eu fiquei com uma cara um pouco... digamos "atrapalhada" e ele logo percebeu.

- É por causa do meu primo, ele faz de tudo para me deixar maluco. Não quero que ele entre no único espaço que é completamente meu, ele era capaz de colocar uma bomba lá dentro. - falou pegando uma cadeira da pequena mesa da cozinha e subindo para tirar as coisas dos armários.

- A tua mãe devia mesmo pensar em descer um pouco os armários. - falei olhando para a bunda dele e sem me aperceber já estava a morder o lábio.

- Realmente, queria ver se ela precisasse de cuidar da cozinha com as próprias mãos. - falou despertando-me do meu transe.

Sacudi a cabeça e apercebi-me que não devia pensar tanto naquele rabo pefeitamente redondo. Parece mesmo um rabo de garota.

Ele fechou a porta do armário com os braços cheios e eu ajudei-o a descer da cadeira.

- Então o que é que queres comer? - perguntou.

- Tanto faz. - falei dando de ombros.

- Ok, então hoje vais provar ovos mexidos, feitos por mim.

- Tudo bem.

Eu sentei-me na bancada e ele fazia o pequeno almoço.

Ele pegou uma garrafa de azeite e despejou um pouco.

- Não é suposto ser feito com óleo? - perguntei.

- Não nesta casa, o azeite faz menos mal à saude do que o óleo. A Helga gosta que as pessoas desta casa comam boa comida e fiquem saudáveis.

- Entendi.

- Ela é rigorosa, a minha mãe fez questão que ela fizesse um curso de nutrição para que ela apenas cozinhasse comida saudável.

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