Justin narrando
Depois de conversar com o Will pude dormir descansado, ainda um pouco nervoso mas mesmo assim descansado.
A meio da noite o meu celular começou a vibrar, não sei porquê mas tive um mau pressentimento mesmo antes de atender por ser uma chamada do William.
Atendi e pude ouvir um barulho que parecia de choro.
- Alô?!
- Justin, eu preciso de ti.
- O que foi meu amor? - perguntei assustado.
- A minha avó teve um ataque cardíaco. - falou e começou a chorar.
- Calma, onde é que tu estás?
- Eu e o meu pai vamos agora para o hospital, a minha mãe e o meu avô já estão lá à nossa espera.
- Eu vou já ter com vocês. Até já meu amor.
- Até já. - falou e desligou o celular.
Vesti umas calças moletom cinza, calcei os meus vans old school pretos e brancos e vesti uma sweater preta.
- Pai, vou ter de sair. - falei entrando no deu quarto.
- Vais onde?
- A avó do William está no hospital, até logo. - falei e saí de casa a correr.
Liguei o meu carro e dirigi o mais rápido possível até ao hospital. Quando lá cheguei tranquei as portas do carro e fui para a recepção.
- Boa noite, sabe se alguma senhora cujo o último nome é Stone entrou aqui devido a um ataque cardíaco?
- O senhor é familiar?
- Não sou o namorado do neto.
- Desculpe mas não lhe posso dar essa informação.
Estava prestes a perder a paciência quando vejo o William completamente abalado a entrar pela porta principal juntamente com o seu pai.
- Obrigado por nada. - falei e corri até ao Will.
Assim que o abracei ele desabou no choro.
- Boa noite Justin. - disse o senhor Stone.
- Boa noite senhor Stone. - falei apertando a sua mão sem largar o abraço do Will.
- Eu vou para o terceiro piso, quando quiserem vão lá ter.
Assenti com a cabeça e ele foi embora.
- Obrigado por vires. - falou muito choroso com a cabeça afundada no meu peito.
- Eu vim o mais rápido que pude, não te vou deixar passar por nada sozinho, eu prometo. - falei e beijei os seus lábios de forma carinhosa e confortante.
- Eu tenho medo.
- De quê?
- Que ele não sobreviva.
- Vai correr tudo bem, ela é forte e vai aguentar, vais ver.
- E se isso não acontecer? - perguntou olhando triste nos meus olhos.
Por momentos eu não sabia o que lhe dizer, há sempre a possibilidade de ela não aguentar.
- Mesmo que isso não aconteça, o que eu duvido, ela vai estar sempre a olhar por ti.
- Eu não a quero perder.
- Tu nunca a vais perder. Vamos lá a cima? - perguntei e ele afirmou com a cabeça.
Subimos as escadas e encontrámos a sua família destroçada na sala de espera.
- Alguma novidade? - perguntou o William assim que nos sentámos e a sua mãe apenas negou com a cabeça.
Ficámos à espera por alguma notícia por mais de meia hora e nada, apenas o Alejandro que apareceu aqui preocupado. O William estava encostado no meu corpo e os meus braços envolviam o seu corpo. Ele estava completamente gelado, talvez por causa dos nervos mas fiz o melhor que pude para o aquecer e para o acalmar.
Mais cinco minutos se passaram e entrou um médico dentro da sala de espera.
- Familiares da paciente Martha Hernandez.
E imediatamente todos se levantaram menos eu e o William que já dormia praticamente ao meu colo.
- Diga-me que tem boas notícias. - disse a mãe do William.
- Felizmente sim, a paciente foi operada mesmo na hora certa, mais cinco minutos e já não a conseguiriamos salvar mas ela é uma guerreira. Vai ter de ficar uns dias para observação.
Todos pareceram ficar aliviados com a notícia.
- Podem ir para as vossas casas dormir descansados, a paciente está a descansar e não pode receber visitas. Descansem, amanhã já a podem vir visitar.
- Obrigado doutor. - disse o pai do William. - Vamos para casa. - falou colocando o braço em torno dos ombros da mulher.
Eu peguei o William ao colo com cuidado para não o acordar e levei-o até ao carro do senhor Stone. Sentei-o no carro e coloquei o seu cinto de segurança.
Depositei um beijo na sua bochecha e fechei a porta.- Obrigado por apoiares o meu filho Justin.
- Eu não lhe podia falhar duas vezes. - falei mais para mim próprio do que para o pai dele.
- É, eu já soube dessa história. - falou sério.
- E não vai fazer nada? - perguntei surpreso.
- Não. - falou olhando para o céu. - Errar é humano, mas se voltares a fazer algo parecido eu vou ter de intervir, o meu filho é a pessoa que eu mais amo no mundo e quando o magoam a ele me magoam também.
- Não se vai voltar a repetir, nem era para ter acontecido, o seu filho chegou mesmo quando eu ia cancelar a aposta, eu acabei por me apaixonar por ele mesmo sem querer. Ele é muito especial para mim e eu não o quero perder por nada deste mundo.
- Tu pareces ser um bom rapaz, não te deixes levar pelas más marés. - falou dando um tapa no meu ombro e entrando no carro. - Até amanhã. - falou abrindo o vidro.
- Até amanhã. - falei e ele arrancou com o carro.
Entrei no meu carro e fui para casa, o meu pai já estava a dormir e por isso deitei-me sem lhe dar satisfações.
Foi bom saber que a avó dele está bem, por momentos pensei que ela poderia mesmo morrer o que felizmente não aconteceu.
Capítulo muito pequeno não é? Prometo que compenso no próximo, o que falta neste vai estar a mais no próximo capítulo, não se esqueçam de votar e comentar, já agora, gostaram da música, dêm a vossa opinião, amo-vos muito, beijo e abraço 🤗 😘
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O Nerd e o Popular
RomanceEu era... Bem, na verdade eu não era nada, não era ninguém, até que aquela criatura dos infernos apareceu na minha vida com aquele sorriso de molhar calcinhas, tudo não passou de uma mentira, eu vivi uma mentira e deixei-me levar pelos sentimentos q...