Eu era... Bem, na verdade eu não era nada, não era ninguém, até que aquela criatura dos infernos apareceu na minha vida com aquele sorriso de molhar calcinhas, tudo não passou de uma mentira, eu vivi uma mentira e deixei-me levar pelos sentimentos q...
Olá outra vez, demorei um pouco não foi? Mas prometo que este capítulo vai valer a pena, por favor não me odeiem. Já agora ouçam a música, acho que se enquadra muito bem no capítulo, spoiler alert, vai ser bem triste.
William narrando.
Acordei esta manhã num estado de espírito normal, nem feliz nem triste.
Fui para o banheiro, despi a minha roupa e entrei debaixo do chuveiro, tomei um duche quente e relaxante, lavei os meus dentes, dei um jeito nos meus cachos com espuma e fui ao meu closet vestir alguma coisa.
Peguei uma camisola de gola alta bem larga
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Vesti umas calças jeans azuis claras super skinny.
Calcei os meus all star brancos e fui tomar o pequeno almoço, o Mike ainda estava a dormir por isso decidi não acordá-lo.
Desci as escadas e fui à cozinha pegar algo para comer.
Voltei ao meu quarto e o Mike ainda estava a dormir.
- Mas é dorminhoco mesmo. - falei para mim próprio enquanto me dirigia à cama.
- Amor, acorda. - falei abanando-o mas ele não se moveu. - Amor?
Coloquei a minha mão na sua cara e ele estava frio, não gelado mas frio, a sua respiração estava parada e os batimentos cardíacos muito fracos.
- AHHHHHHHH, MAAAAAAAAAAAAÃE, ALGUÉM ME AJUDE. - gritei aos prantos.
Ao fim de alguns segundos o meu pai entra com tudo no quarto.
- O que foi?
- Pai... O Mike... ele... - não consegui terminar e o meu pai correu até à cama.
- Oh meu Deus. O celular, depressa.
Entreguei-lhe o meu celular e ele ligou para a ambulância.
Ao fim de alguns minutos a ambulância estava a entrar pelo portão, o meu pai pegou no Mike ao colo e levou-o lá para baixo.
- O que é que se passa? - perguntou o Alejandro aproximando-se de mim com cara de sono vendo o meu pai carregar o Mike ao colo.
Eu não conseguia conter o choro.
- O Mike, quando eu acordei ele... - falei e comecei a chorar.
- Calma, vai ficar tudo bem. - falou o meu primo, pela primeira vez ele foi simpático comigo e abraçou-me.
Não pensei duas vezes e retribui o abraço, eu precisava de conforto.
