Capítulo 8

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William narrando.

Eu estava nas nuvens, sentia o meu corpo leve, ser beijado com esta intensidade devia ser proibido, é algo tão bom, é como uma droga, apesar de a minha consciência me dizer para eu recuar o meu coração dizia para ir mais além, não estou a falar de sexo, acho que isso é uma coisa muito íntima e que só deve ser feita com alguém que nos ame e que amemos, deve ser algo para recordar no futuro com carinho e não com repulsa por ter feito o ato sexual com alguém que apenas procurava diversão, deve ser algo especial.
Com ir mais além eu dizia continuar o beijo. Estava tão bom, tão intenso, tão... nem sei descrever.

A falta de ar foi maior do que nós e graças a ela tivemos de nos separar.

- Eu... eu aceito Justin. - sussurrei com falta de ar.

- O quê? - perguntou confuso.

- O pedido de namoro, eu aceito.

- Estás a brincar? - perguntou nervoso.

- Não. - respondi com um sorriso.

- Obrigado. - falou e deu-me um selinho.

- Mas eu não quero que ninguém saiba.

- Porquê? - perguntou.

- Porque não, as pessoas fazem comentários idiotas e eu não quero ser o assunto do momento.

- Percebo. Mas não sei se me vou conseguir controlar.

- Justin.

- Eu quero que todos saibam que nós somos uma coisa séria, quero que saibam que eu mudei e que mudei para melhor.

- Ninguém muda tanto em tão pouco tempo.

- Talvez eu seja diferente. - falou com um sorriso safado.

- Sim, tu és definitivamente mais idiota do que qualquer outra pessoa que eu conheço. - falei e beijei os seus lábios com vontade.

Um beijo tão bom ou ainda melhor que o anterior.

- Tenho de ir para casa Justin, já está a ficar tarde. - falei.

- Está bem. Vamos. - falou estendendo o braço para me ajudar a levantar da grama.

Voltámos para o parque de estacionamento do Shopping e entrámos no carro.

- Para onde a minha princesa deseja viajar? - perguntou com sotaque de cavalheiro.

- Se possível até às estrelas. - falei e nós rimos.

Quando chegámos à minha casa o portão já estava aberto por isso ele entrou com o carro e levou-me até à porta.

- Chegámos. - falou quando parou o motor do carro.

- Sim.

- Posso receber mais um beijo? - perguntou colocando a sua mão no meu rosto.

Apenas belancei a cabeça e beijei-o com muita mas muita vontade. Era um beijo escaldante e muito gostoso.

- Até amanhã. - sussurrei com os meus lábios muito perto dos dele.

- Não posso dormir contigo? - perguntou com a sua mão na minha cintura.

- Não, estás a querer apressar demasiado as coisas.

- Eu disse dormir, não disse transar. - falou.

- Hmm... talvez outro dia Justin. - falei fazendo cu doce.

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