Capítulo 2: Recomeço parte I

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O inferno do Grey tá só começando.
bjss

Silêncio! Um completo silêncio tomava conta de toda a casa, tomava conta de minha vida, de meu coração. Era Ana quem trazia vida a tudo. E agora ela se foi. Sem saber bem o que fazer fui para o escritório. Ali normalmente era o lugar onde me sentia melhor, ali eu era o dono do mundo. Nos negócios eu sabia encontrar a perfeição. Na vida pessoal eu acabara de jogar fora minha única chance de encontrar a felicidade.

Só que dessa vez nem mesmo no escritório encontrei paz. Sobre a mesa vi os cartões de crédito que tive de insistir para dar a Anastásia. A maioria ela sequer utilizou. De que serve ter tanto dinheiro se sua mulher não quer gastar? Agora não tenho mulher alguma.

No canto da mesa, enrolada, estava a planta da nossa nova casa. Com uma linda campina, total conforto e muitos quartos, a casa era um paraíso sustentável e seria construída por Elliot.

- Melhor cancelar essa obra. Vou querer essa casa pra que? – Disse em voz alta.

Pra onde será que a Ana foi? Não sei como, mas tenho de trazer ela de volta...tentar ao menos.

- Taylor? – Liguei para meu braço direito.

- Senhor. – Ele respondeu.

- Eu preciso que descubra onde Anastásia está. Nós tivemos um desentendimento e ela saiu. Preciso que coloque alguns homens na rua procurando por ela. Provavelmente ela foi procurar Kate ou o pai.

- Senhor...ela está comigo.

- O que? Como assim? Pra onde você a levou. Passe o telefone pra ela agora! – Como assim...o segurança que eu pago está ajudando minha mulher a fugir?

- É impossível senhor. Ela está no celular e...e não quer conversar com o senhor.

- Mass...ok. Para onde está levando ela? Não, não me responda. Traga-a de volta agora, apenas isso Taylor.

- Isso também não será possível. Ela não deseja ir para o Escala.

Taylor já estava me irritando.

- E para onde ela deseja ir? – Era simples. Eu iria para lá, nós conversamos e eu a trago de volta.

- A Senhora Grey ainda não decidiu o destino. – Senhora Grey, como é bom ouvir isso. Independente de qualquer coisa Ana é minha mulher. – Ela está no telefone resolvendo isso.

- Ok, diga para ela...não diga nada. Largue-a em algum lugar seguro e confortável. Depois volte pra casa. Quando chegar venha falar comigo.

- Sim senhor.

Quando Desligou Taylor tinha um sorriso triste nos lábios. Pensava que aquele casal tão jovem e bonito passaria por problemas sérios. Ana tinha apenas 22 anos e agora se encontrava entre o casamento e uma gravidez indesejada. Indesejada por muita gente.

- Não mãe, claro que não foi planejado. Se fosse eu não estaria me separando. – Taylor ouvia ela falando. – Não estou pedindo para morar com você. Também não estou fugindo de nada. Minha vida, meu emprego, tudo é aqui. Só quero sumir por um tempo.

Não ouviu a resposta, mas parecia não ter agradado Ana.

- Ok, eu vou encontrar outra alternativa.

Ela ficou em silêncio encarando o telefone por algum tempo.

Regras Quebradas, Limites Ultrapassados!Onde histórias criam vida. Descubra agora