Agora o Christian está muito dividido, ele se vê em Teddy.
BOA LEITURA!
– Mamãeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
– Fale meu amor. É a tia Kate no telefone?
– Não. É o papai e ele quer falar com você.
Como se tivessem uma relação próxima, Teddy enchia o peito de orgulho para dizer que era o ‘papai’ no telefone. Seu garotinho especial, inteligente, de olhos imensos e brilhantes sorria e lhe oferecia o telefone como se aquela fosse uma ligação muito especial. Ele adorava o pai.
– Vai arrumando seus livrinhos enquanto a mamãe fala com ele?
– Sim.
Christian era sempre surpreendente em suas aparições. Normalmente nas datas comemorativas ele liga, talvez por sentir solidão. As vezes mandava presentes sem razão ou inventava uma festa ou um final de semana em Aspen sem motivo aparente. E assim, mesmo sem querer, enchia a cabecinha de Theodore de ilusões quanto a ter um pai.
Mas na prática Christian nunca estava presente quando precisavam. Um desejo estranho durante a gravidez, uma febre esquisita, uma queda na creche...tudo sempre foi encarado sozinha, sem a ajuda do pai de seu filho. Até nas coisas mais estranhas como quando foi chamada na escola pelo comportamento estranho do Theodore. Foi imaginando que ele havia se envolvido em alguma briga, mas não.
– Ele é disperso, mas muito inteligente. – Disse a tia que ficava com a turma das crianças de 3 anos.
– Eu sei, mas achava que pensava assim por ele ser meu filho. Ele é muito esperto. – Disse orgulhosa.
– Até demais, senhora Grey.
– Como assim?
– A senhora notou que ele está praticamente alfabetizado?
– Não...é claro que não. Aaaa ele ainda não tem idade para ler.
– Mas está lendo e nós achamos que as atividades do maternal não o estão satisfazendo. Por isso ele está disperso e até brigando com os coleguinhas.
– E o que a senhora me sugere?
– Ele precisa se desenvolver no ritmo dele e esse parece ser mais rápido que o das outras crianças...talvez seja melhor adiantá-lo uma turma na escola. O laudo de um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar.
– A senhora acha que ele tem algum problema psiquiátrico?
– Não, nada disso. Theodore é um menino especial, no melhor sentido, e merece ser desenvolvido. E em casa, deixe ele lhe mostrar o que sabe. É estranho que ele não tenha lido para a mãe ainda.
Naquela noite, horário em que sempre lia para o filho, Ana puxou o assunto. E se surpreendeu quando o filho leu perfeitamente o livro dos três porquinhos.
– Por que não contou pra mamãe que já sabia juntar as letrinhas?
– Por que eu não quero que você pare de ler pra mim. – Ele explicou ingenuamente.
– Meu homenzinho está crescendo...mamãe tem de se acostumar.
Depois disso ela levou o filho até Flynn. Após algumas conversas com Teddy ele atestou que o menino tinha uma facilidade de aprendizagem elevada para a idade. Pode ser algo momentâneo ou seguir com ele por toda a vida. Poderiam fazer um teste de QI para descobrir se ele era realmente mais inteligente que a média das crianças em sua faixa etária, mas Ana não quis. Não era um número que diria que seu menino era especial, ela sabia disso. Também não deixou que fosse colocado com uma turma de crianças maiores. Ele tinha quase 4 anos e tinha que aproveitar a infância não seria tratado como um pequeno gênio. Para compensar a agitação e suprir a curiosidade de Teddy, usou o dinheiro que Christian insistia em mandar para matriculado em aulas diferentes. Grace estava orgulhosíssima. Agora seu neto fazia aulas de esportes para gastar toda a energia.
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Regras Quebradas, Limites Ultrapassados!
RomanceNão ANA! Não pode fazer isso. Sou seu marido! - Você ultrapassou TODOS os limites. Eu NUNCA te autorizei a me bater dessa forma. Eu conto que estou grávida e o que você faz? Me espanca! - Não fala assim Ana! Eu não te machuquei tanto... - Porque não...