Capítulo V

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"Existem mágoas e feridas, que nem o tempo é capaz de apagar"

- Silmara H.

Autora

Todos já tinham saído à procura das fugitivas, menos Shikamaru que optou por ficar com Temari para que os outros fossem atrás de suas respectivas garotas, sem contar que como ela estava ferida não iria poder escapar, o que tornaria o trabalho dele bem mais fácil.

Ele a puxou para cima, fazendo-a grunhir de dor por causa do tornozelo ferido. Ela se irritou com aquele ato bruto e tentou soltar seu braço do forte aperto do homem que a segurava, mas como resultado ela apenas conseguiu que ele apertasse ainda mais seu braço.

-Largue-me! – Disse enquanto balançava o braço tentando se soltar.

-Pare de ser problemática e fique quieta! – Respondeu o moreno com sua típica voz de sono.

-Como é!? – Indagou a loira irritada – estás me chamando de problemática? Você verá o que é problemático, seu idota!

Dito isso ela parou de tentar se soltar e virou-se para ele, o encarando e quando ele levantou as sobrancelhas indagando o que ela iria fazer, ela simplesmente levantou uma perna, lhe dando um chute certeiro nas partes baixas, fazendo-o se curvar e colocar as mãos em seus países baixos, ele soltou um pequeno grunhido alto por causa da dor da pancada.

-Estás louca? – Perguntou o Nara arfante, tentando inutilmente se recompor – como tens o atrevimento de fazer uma coisa dessas ao seu mestre?

-Em primeiro lugar você não é meu mestre coisíssima nenhuma. Segundo isso é para aprender a não me chamar de problemática. E terceiro, estava louca para fazer isso desde que você e aqueles outros príncipes se acharam no direito de usarem eu e as outras dessa forma!

O príncipe se encontrava no chão tentando amenizar a dor do chute, enquanto Temari afastava-se dele de forma lenta por causa do pé machucado.

-Espero não lhe ver nunca mais seu príncipe idiota! – Gritou a loira já longe.

Depois de um tempo a dor havia diminuído o bastante para Shikamaru levantar-se e ele estava muito irritado.

- Se ela acha que sairá impune disso está enganada, eu irei encontra-la e quando fizer isso ela vai preferir não ter nascido. - Praguejou o Nara













Em outro canto da floresta uma Rosada corria desesperada tentando escapar daqueles homens. Ela não sabe como e nem quando, mas em um certo momento enquanto corria mais as outras elas acabaram se separando e agora ela estava sozinha, no meio de uma floresta enquanto tentava salvar sua pele. Não muito longe dali um moreno se deliciava com a situação, ele estava observando o desespero com o qual a mulher corria, e aquilo de certa forma o extasiava. Para ele não havia nenhuma dificuldade em correr naquele ambiente, diferente da garota que a todo minuto se desequilibrava e quase caia no chão, era cômico de se ver. Resolveu brincar mais um pouco com ela, acelerou seus passos e tentou ser o mais silencioso possível, percebeu que ela estava se cansando e depois de um tempo a viu parando e sentando encostada em uma árvore, tentando controlar a respiração. Sorriu consigo mesmo.

- Serás que ainda não percebestes que não tem como fugir? - Ao falar isso Sakura se levantou em um salto e olhou assustada para o homem a sua frente, que detinha um sorriso de escárnio em seu rosto.

- Por favor, me deixe ir embora! - Pediu a Rosada com a voz um pouco falha por causa do medo que sentia, e do choro embragado que segurava a todo custo.

- Oras essa, porque deixaria você ir embora sendo que é minha escrava? - Indagou o homem com a mesma expressão em seu rosto, divertindo-se com o desespero da menor.

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