Olívia

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Olá! 
Espero que gostem desse capítulo!

Fiz um oneshot da visão da Waverly desse cap: https://www.wattpad.com/477741180-destilando-seu-andar-wayhaught-destilando-seu

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Nedley me contou que Curtis era marido da Gus, que é dona do Shorty's Saloon, Curtis também era o tio preferido da Waverly. Imaginei como ela deveria ter ficado arrasada com o ocorrido, até queria ir falar com ela, mas ela nem me conhecia.

No dia do enterro a cidade ficou pior ainda. Boatos que uma menina que tinha sido internada em um hospício estava de volta. Diziam que ela tinha alucinações e quando era criança matou o próprio pai. A cidade só ficava cada vez mais interessante.

Os policiais que o conheciam melhor foram ao velório e enterro na intenção de fazer também a segurança do local. Fiquei na delegacia revisando alguns casos. Descobri também que eu tinha novos acessos. Talvez eu pedisse para o Nedley acessar o arquivo do meu pai se eu não conseguisse acessar.

Fui ao Shorty's todos os dias seguintes, Waverly não foi trabalhar. Como eles serviam café, capuccino e chocolate, eu tinha uma desculpa para ir lá sempre que eu quiser, mesmo em serviço, já que parece que a máquina da delegacia está sempre com defeito.

5 horas da manhã recebi uma mensagem. Boatos que Wynonna tinha voltado para a cidade para se livrar do resto dos parentes. Não consegui voltar a dormir. A tarde recebemos a confirmação que a Gus estava no hospital, Nedley foi até lá para ver o estado que ela estava.

- Gus está bem, vai ter alta no final da semana. - Informou o Xerife ao chegar do hospital.

- Que bom! - Exclamei. - Tem mais alguém?

- O Hardy disse que a Waverly estava um pouco machucada, mas não foi tão grave quanto a Gus.

- Espera, o que a Waverly tem a ver com essa garota? - Me levantei da cadeira começando ficar preocupada.

- Waverly é irmã mais nova dela, a cidade inteira odeia a Wynonna, tenho certeza que o que aconteceu não foi ela quem fez. - Comentou como se ele estivesse falando da compra do mês e não da vida de algumas pessoas. - O detetive local já foi verificar. - Afirmou, mas pela cara que ele fez não parecia verdade.

Alguma coisa muito estranha acontecia nessa cidade, se essa Wynonna não era responsável, alguém era. Eu claramente precisava de mais informações e seria ótimo se eu as conseguisse com a Waverly.

No dia seguinte, estava indo trabalhar, Clarissa me mandou uma mensagem "Hoje você vai se apresentar para sua namoradinha e se não fizer eu vou ter uma conversinha com a Dona Clementine." Estacionei o carro próximo ao Shorty's e vi que a porta estava aberta. Waverly tinha voltado a trabalhar. Clarissa tinha um radar para ser cupido.

- Me mandaram checar se você estava inteira. - Disse da porta, enquanto ela limpava a bancada do bar. Eu estava de uniforme e claro, de chapéu. Ordens expressas da dona Clementine. - Eu sou Nicole. Oficial Haught. - Andei até ela e estendi a mão. Waverly sorriu e estendeu a mão também.

- Parece que eu estou, mas eu ainda não consegui dormir direito, então é um pouco difícil de saber. - Ela fazia um contato visual muito intimidador e era muito fácil se perder ali.

- Será que eu posso saber o que realmente aconteceu? - Coloquei o chapéu no balcão e esperei ela pensar por um momento. - Se não quiser tudo bem, quer dizer, desde que não seja caso de polícia. - Ela soltou um breve riso e voltou manter o contato visual.

Crônicas de Ghost RiverOnde histórias criam vida. Descubra agora