Precisamos de uma garrafa maior

965 68 169
                                    


EEEEEEEI, pessoal, tudo bem com vocês?

Estou animada para os próximos capítulos. Sério, mesmo sem o rascunho eu consegui escrever e acho que ficou bem legal.

Espero que gostem desse capítulo. Lembrando que esse é continuação do cap 23.


---


        Entrei na delegacia, parecia que todo mundo estava bem, embora um pouco assustados, por não lembrarem de nada. Peguei parte das fichas, comecei a ligar para os responsáveis irem buscá-los e assinarem a ficha de liberação. Nedley me agradeceu por ter ido. Tentei fazer o que precisava o mais rápido possível, mas era uma situação muito complicada para simplesmente não dar atenção a eles. Passava das 23h, eu estava exausta. Ainda precisava fazer contato com metade dos responsáveis. Waverly começou a me mandar mensagens, demorei um tempo para conseguir pegar o celular, pois uma das mães me abraçava chorando e agradecendo, como se eu tivesse encontrado a filha dela.

W:(21h34) "O Dolls foi com a Wynonna na casa da Mattie, eu ainda estou na casa da Gus."

W:(22h11) "Você deve estar bastante ocupada."

W:(22h27) "Precisa de ajuda?"

N:(23h14) "Ei, está bastante agitado aqui, não sei que horas vou conseguir sair."

- Percebi. - Disse Waverly entrando na delegacia, olhando o celular.

- Ei. - Sorri, por alguns segundos esqueci o que estava fazendo e onde estava. Fizemos contato visual até ela me tirar do transe.

- O que eu faço? - Me deu um beijo no rosto e se afastou um pouco, olhando os papéis no balcão. Fiz sinal para que as pessoas na fila esperassem e mostrei as pessoas que ela precisava entrar em contato.

Era reconfortante saber que Waverly estava bem, ali na minha frente, sem precisar me preocupar a cada 10 segundos. Podia me acostumar com isso. Ela fez a última ligação, se levantou da mesa e se apoiou no balcão, me observando trabalhar. Restavam menos de 10 pessoas e estavam naquele momento esperando o Nedley chamar para levá-las ao médico para verificar se não houve lesão, já que não se lembravam de nada. Waverly tentou pegar um pouco de café na sala do Nedley, mas já tinha acabado. Foi para cozinha fazer mais, fui atrás dela, pedi ao Dickenson ficar ali com eles por alguns instantes.

- Parece que o dia hoje teve trinta horas. - Mexeu o pescoço de um lado para outro. Andei até ela.

- Já são duas da manhã. - Olhei no celular. Encostei as mãos em seu pescoço, enquanto ela ligava a cafeteira. - Posso? - Ela fez que sim com a cabeça, passei a massagear seu pescoço e ombros. Quando o café ficou pronto, ela não se mexeu. Estava com os olhos fechados. Dei um beijo rápido em seu pescoço. - O que você conversava com a Olívia de manhã? - Ela se virou e sorriu surpresa.

- Isso é ciúmes, oficial Haught? - Andei até o outro lado da bancada para pegar os copos.

- Não, claro que não. Só estou curiosa. - Peguei um copo e dei a ela.

- Ela me contou suas aventuras românticas. - Colocou café no copo enquanto falava e saiu.

- Nossas o que? Volta aqui, Waverly! - Corri atrás dela. Ela parou no corredor, bebendo o café e sorrindo.

- Era segredo?

- Eu nunca tive "Aventura romântica" com ela.

- Uhn... - Voltou para onde a gente estava. Peguei um pouco de café e fui ver se o Nedley precisava de ajuda, mas ele disse que eu poderia ir embora e só voltar depois do almoço no dia seguinte. Era o mínimo.

Crônicas de Ghost RiverOnde histórias criam vida. Descubra agora