O que é imortal...

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Esse cap tem um trecho que foi escrito pela (twitter) @nicwlehaught.

Espero que gostem.

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Capítulo 23 - O que é imortal...

O Sol já havia se posto e nós duas ainda estávamos deitadas na grama, olhando o céu mudar de cor. Meu celular, vibrou no meu bolso de trás, olhei para ver quem era.

Wynonna: Deu tudo errado, Haught! Dini transformou o Doc em gelo, se ele derreter o que acontece?

N: Ainda bem que está -20ºC ai. Procura a Mattie, eu não faço ideia. Falou para Wave?

- Larga o celular e me dá atenção. - Pegou o celular da minha mão e olhou a última mensagem. Ambas se sentaram ao mesmo tempo. Esperei ela ter alguma reação. - A gente precisa voltar. - Se levantou e começou andar para dentro de casa.

- Waverly! - Gritei, andando atrás dela. Ela parou no degrau da porta e me olhou.

- Eu não posso deixar o Doc morrer! - Apontou para o nada, visivelmente nervosa.

- Eu não vou te impedir de ir, mas você não acha mais prudente ligar para Mattie? - Estendi a mão com meu celular. Ela pegou o celular e ligou. Mattie disse que Wynonna já tinha avisado e que ela ia tentar reverter, porém poderia dar muito errado.

Waverly entrou em casa, não viu ninguém na sala, procurou onde estava sua bolsa, mas não conseguia encontrar. Parecia que a cabeça dela pensava em mil possibilidades do que poderia acontecer e quais soluções ela poderia dar. Eu estava muito preocupada, mas eu não fazia ideia do que fazer para ajudar, como eles diziam "Era um caso muito complexo para uma simples policial local." Quando ela achou a bolsa, olhou para mim, como se perguntasse se eu ia junto com ela. Mostrei que estava com a chave do carro na mão. Ela sorriu, por eu ter entendido o olhar dela. Depois que nos despedimos de todo mundo, mesmo elas achando estranho, pois o combinado era jantar e a janta estava quase pronta, ninguém disse nada. Waverly parou em frente a porta do carona, com a testa franzida, talvez mais calma?!

- Se o Doc é imortal, ser congelado, não o fará morrer, certo?

- Não faço ideia, Waves. Não sabia de nada até semanas atrás, mas pela lógica, se ele é imortal, logo... - Entrei no carro e ela fez o mesmo depois, com o celular na mão.

- Vou falar com a Wynonna, okay?- Concordei e liguei o carro. Depois de pegarmos estrada Waverly começou a sorrir para tela. Eu queria poder parar o carro só para olhar aquele sorriso, mas não tinha acostamento ali.

- Waverly... - Fiz uma pausa para ela me olhar - você está me distraindo. - Ela colocou a mão esquerda na minha perna e continuou sorrindo, mas dessa vez olhando para mim. - Se eu bater o carro, a culpa será totalmente sua. - Senti meu rosto corar. Ela encostou a cabeça em meu ombro.

- Wynonna disse que deu certo minha ideia, a gente não precisa mais ir. - Fiquei muito aliviada com a notícia. Ela me olhou, de muito perto. Se ela chegasse mais 1 milímetro mais perto eu ia perder o meu controle. No próximo quilômetro tinha um restaurante.

- Babe, espera eu parar o carro? Volta para o seu lugar? - Ela obedeceu, mas ficou me olhando. Ela conseguia fazer meu coração disparar só de me olhar. Não era uma tarefa fácil dirigir com ela ao meu lado, mas encostando em mim, parecia que todo o ar do mundo sumia.

Estacionei o carro e a gente se sentou no banco de madeira do lado de fora. Perguntei o que tinha acontecido exatamente, ela começou a me contar.

- Eu tinha lido em um dos livros da Mattie, que alguns dons que usam voz, visão e audição, normalmente precisam usar mais de um sentido para o poder ser lançado sobre alguém. - Colocou a perna direita em cima da minha perna esquerda. - Wynonna colocou uma venda nos olhos dela, a peacemaker nas costas, que a queimou e a fez ordenar algo. Nada aconteceu. Quando tiraram a venda, ela deixou o Doc livre. Quer dizer, a Dini precisa fazer contato visual com a vítima, ela pode ser atacada pelas costas por qualquer um, de humano a retornado.

Crônicas de Ghost RiverOnde histórias criam vida. Descubra agora