Não é uma conversa sobre futuro

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Aviso: Alguns leitores ficaram animados com a ideia de gravar a reação lendo o capítulo 12, só por diversão, então quem quiser entrar na brincadeira, estão convidados. Eu não vou divulgar os videos, relaxem. 

Espero que estejam gostando da fanfic. 

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Capítulo 11 - Não é uma conversa sobre futuro


     Havia chegado uma caixa para o setor especial, bati na porta deles, Waverly abriu a porta, apenas ela e Wynonna estavam lá. A mais nova pegou a caixa e agradeceu sorrindo.

- Que bom que você está bem. - Disse Waverly deixando a caixa em cima da mesa.

- Não é como seu eu já pudesse correr uma maratona, mas estou bem. - Respondi e olhei para Wynonna - Obrigada por salvar minha vida.

- Só fiz o meu trabalho. - Tirou os pés da mesa e ficou em pé. - Os outros dois foram identificados e presos, te avisaram? - Pegou um donut - Preciso ir, irmãzinha. - Passou por mim e saiu, me deixando lá sozinha com a Waverly, que estava de costas para a mesa, olhando para mim.

Lorenzo tinha me ligado na noite anterior para avisar que pararam os outros dois agressores na rodovia, voltando para a cidade grande. Eu estava em parte aliviada, mas não foram apenas 3 expulsos. De qualquer forma eu não tinha como prever se eles iam fazer algo.

- O que você está fazendo? - Olhei os livros em cima da mesa e mapas.

- Estava ajudando o Dolls encontrar um armazém antigo, mas já terminei. - Aparentemente tínhamos voltado ao estágio de uma não conseguir conversar com a outra direito.

- Eu vou... - Apontei para o corredor. - Eu vou voltar para minha mesa. - Virei de costas para sair. Ouvi dois passos.

- Espera. - Me virei para ela - Sua namorada parece muito legal.

- De quem você está falando? - Perguntei franzindo a testa.

- Da garota que estava com você no hospital todos os dias.

- Como você sabe que alguém ficou comigo todos os dias lá, se você foi me ver uma vez? - Cruzei os braços e me encostei na parede.

- Eu, - Começou a mexer nas prateleiras dos armários como se tivesse procurando o que dizer - eu preciso voltar a trabalhar.

- Não, Waverly. A gente precisa conversar. - Ela parou o que estava fazendo e respirou fundo.

- Ok.

- Meu turno acaba daqui duas horas. - Sai da sala e voltei para a minha.

Charlie me mandou uma mensagem "Considere a possibilidade de que Deus não goste de você, nunca lhe quis e, provavelmente, te odeia" Era uma citação do Clube da luta, a gente tinha assistido esse filme pelo menos umas 15 vezes. A mensagem significava que eu tinha que estar na casa dele às 2h da manhã do sábado para o domingo. Porque as regras eram claras "O clube da luta não existia a não ser entre as 2 e as 5 da madrugada de domingo". Eu não sei se eu estava animada para ver Clarissa de novo, a gente não tinha se falado desde a noite do pôquer espetacular. Deixei a mensagem para responder depois, mas ele me enviou outra em seguida "Clari foi viajar e deixou a casa toda para mim. Quem vai repetir as falas comigo?" Respondi "Tudo bem, eu vou, mas se a Clarissa estiver ai, você paga a conta do Sky domingo." Ele respondeu "Se minha irmã voltar antes, milkshake e hambúrguer por minha conta."

Crônicas de Ghost RiverOnde histórias criam vida. Descubra agora