Bem-vindos à Sombrio

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Ei, obrigada a todos que chegaram até aqui. Espero que gostem do final!

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Capítulos 34 - Bem-vindos à Sombrio

Sai correndo para o endereço da mensagem. Quando cheguei no hotel e abri a porta do quarto, vi Wynonna algemada, coberta parcialmente por um lençol. Vida sexual agitada a dela...

- Se você rir vai demorar mais para me tirar daqui. - Reclamou enquanto eu ria.

- Onde está a chave? - Comecei a procurar pelo quarto.

- Onde está minha comida? - Peguei na bolsa uma barra de cereal.

- Se reclamar eu te deixo aqui. - Abri a embalagem e coloquei o conteúdo na boca dela para ela morder. - Onde está a chave?

- Use seus talentos de futura oficial Haught e se vira sem ela. - Revirei os olhos e olhei no canto da cama, na mesa, no armário e não encontrei a chave ou nada que pudesse abrir a algema. - Vê se tem algo que te ajuda na minha bolsa. Isso se deixaram algo dentro dela... - Olhei para ela.

- O que aconteceu aqui? - Peguei a bolsa e joguei o que tinha dentro em cima da cama.

- Ah, a gente estava se divertindo. - Deu de ombros.- Ele começou a falar umas besteiras que mulher dele tem que ficar em casa e coisas do tipo. Começamos a discutir, quando eu vi ele saiu e me deixou aqui.

- Espera, vocês começaram a discutir enquanto transavam? - Coloquei a mão no quadril e esperei ela responder.

- Ele achou que eu ia ficar mais animada se ele dissesse que eu seria bancada para o resto da vida. Um idiota total. - Ri e voltei a procurar algo para tirá-la de lá.

- Spray de pimenta, corda, calcinha, documentos falsos, ingressos e um tarja preta. - Olhei para ela - Você realmente é uma pessoa precavida. - Logo achei um grampo de cabelo e o abri.

- Eu já não sinto minhas mãos. - Peguei o resto da barra de cereal que eu tinha deixado em cima da barriga dela e coloquei em sua boca, para ela parar de reclamar por alguns segundos. Comecei a mexer o grampo para abrir a algema e depois de longos minutos, consegui. - Ela desceu os braços lentamente, tentando fazer o sangue voltar a circular.

- Você vai ser uma boa policial. - Puxou o lençol para o lado e se levantou. Me virei, ficando de costas para ela.

- Ou uma boa criminosa.

- Aposto que é seu sonho ficar presa num lugar cheio de mulheres. - Pegou a roupa dela na cadeira e começou a se trocar.

- Ladras, sociopatas e assassinas? Não foi bem isso que eu planejei para minha vida. - Voltei a olhar para Wynonna. Ela começou a olhar as coisas em cima da cama e viu que o celular não estava.

- Droga, aquele imbecil levou meu celular.

- Então como você me ligou? - Perguntei me sentando na cama.

- A camareira entrou, eu pedi para ela me ajudar, mas ela não tem seu talento. Depois que ela me emprestou o celular disse que estava com pressa para ir embora e saiu. - Jogou os objetos na bolsa. - Vem, vamos sair daqui que eu quero saquear uma lanchonete e comer todas as panquecas possíveis. - Saímos do quarto e no corredor, enquanto esperávamos o elevador, ela olhou para mim - Agora a gente tem uma ligação, oficial Haught e eu estou te devendo uma.

Quatro anos depois eu me formava na academia de polícia, primeira da turma e com proposta para trabalhar algumas cidades próximas. Decidi por voltar para Maldito.

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