E ai, gente, como vocês estão sobrevivendo nessa primeira semana de hiatus de Wynonna?
Espero que estejam bem, porque eu não estou. Alguém tem que estar.Mais um capítulo para vocês. No cap 18 eu vou postar uma foto da árvore genealógica da Waverly para ficar mais fácil de entender, ok?
Bjs
------------
Três homens a conduziram para uma sala atrás do corpo de bombeiros e não me deixaram entrar junto.
Clarissa começou a me mandar várias mensagens dizendo que havia sido promovida e que no final de semana eu teria que ir para casa da minha avó comemorar com ela. Respondi "talvez".
C: Resposta errada, tente de novo.
N: Eu realmente não estou com cabeça para pensar nisso, desculpa.
C: O que foi?
N: Acho que a Waverly está com problemas, estou esperando ela sair de uma reunião há uma hora e nada.
C: E você está esperando o que para ir até lá?
N: Droga. Ok.
Sai do carro novamente, quando fechei a porta, vi Waverly saindo da sala, inteira. Não sabia dizer se ela estava com raiva, triste ou emocionada, mas certamente ela havia chorado. Entrei de novo no corpo de bombeiros e a abracei. Um dos três homens entregou a ela, antes da gente sair, um papel. A conduzi de volta para o carro. Ela não abriu a boca até chegarmos na delegacia.
- Você vai me contar o que aconteceu? - Perguntei ao desligar o carro.
- Preciso confirmar uma coisa. Depois a gente conversa?! - Abriu a porta e saiu.
- Waverly, não! - Fui atrás dela.- Fala comigo. - Segurei o braço dela de leve. - Mesmo que não me fale o que aconteceu lá dentro, me fala o que você está sentindo. Me fala se eu posso te ajudar.
- Eu não sei, ok? - Ela parecia esgotada emocionalmente. -Só sei que se o que eles me contaram for verdade, todos nós estamos ferrados. - Respirou fundo. - Preciso ver o que eu descubro, mas independente do que eu descobrir eu vou te contar, só não agora, ok? - Deu um meio sorriso - Eu ainda nem contei para Wynonna... - E subiu as escadas para a sala do BBD.
No final da tarde, minha avó me ligou, dizendo que estava indo me visitar. Claro que ela tinha que escolher o pior momento para fazer isso ou talvez fosse bom, já que era provável que eu não conseguisse pensar em outra coisa além do que a Waverly estava passando sem me contar. E o que ela quis dizer com "Estamos ferrados"?
Busquei dona Clementine na rodoviária e fomos para o Shorty's. Apresentei o Xerife para ela e ela se sentou na mesa para jogar pôquer com eles, quando Nedley não tinha mais o que apostar, ele se deu por vencido. Nesse meio tempo eu olhava o celular a cada 30 segundos. Quando eu já tinha arrumado o quarto de hóspedes, Waverly me mandou uma mensagem.
W: Está tudo tão confuso, mas tem uma coisa que ainda não se encaixa, falta algo. Obrigada por estar comigo.
N: Se precisar de ajuda, sabe onde me encontrar. Boa noite.
Eu estava preocupada com a situação toda, principalmente com o que isso estava causando nela. Ela não me contava e eu começava imaginar várias coisas, mas eu não tinha o direito de exigir que ela me falasse algo, certo? Ela disse que ia me contar, então eu só poderia esperar. Angustiada, mas paciente.
No dia seguinte, no trabalho, decidi começar fazer uma pesquisa para tentar ajudar Waverly de alguma forma.
Quando chegou sexta-feira, fui com minha avó para casa dela. Clarissa me levou para conhecer um bar novo que tinha aberto no dia anterior.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Crônicas de Ghost River
RomansaEssa é uma fanfic Wayhaught, do ponto de vista da Nicole Haught. Traz um pouco do passado dela e motivos que ela quis se tornar policial. Espero que gostem e comentem. Já tenho alguns capítulos prontos, então não terão que esperar mui...