Capítulo 34

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Capítulo duplo! Segurem os forninhos que os capítulos estão bem tensos. Vou postar um agora e outro amanhã de manhã. Pensei em postar eles juntos, mas das vezes que eu fiz isso, algumas pessoas esqueceram de votar no primeiro capítulo, votando apenas no segundo. Mas não a diferença vai ser de algumas horas e a espera vai valer a pena. VOTEM E COMENTEM, amores! Beijocas da Maduh. :*




Luccas



- Preciso da confirmação se é esse o veículo. - disse enquanto observava o ambiente ao longe. Estávamos a quase uma hora procurando o destino da vã, seguindo as imagens das vias públicas e dos rastreadores via satélite. Mas meu extinto dizia que era esse o local. E eu precisava falar com Alex urgente. - Mande fazer uma busca pelo proprietário do galpão. Assim que conseguir as informações retorne e entre em contato com A1.

- Sim, L2. Acabamos de confirmar o veículo. Assim que tivermos informações sobre o imóvel, entramos em contato. - desliguei a ligação da central e me virei para o grupo a minha frente. Estávamos todos na traseira na van da Equipe. Eu e Becca havíamos vindo de moto seguidos pelo restante da equipe de apoio. Por ser um veículo de grande porte, estávamos estacionados relativamente longe do galpão, mas posicionamos a minha moto e da Becca em pontos estratégicos próximos ao alvo. 

Meu telefone tocou e eu nem precisei ver o visor para saber que era Alex.  

- Luccas, qual sua posição? - Alex falou e apesar de ouvir frieza habitual com que ele liderava a missão eu conhecia bem esse cara. Ele estava a ponto de perder a cabeça. 

- Estamos a cerca de quatrocentos metros do galpão, Sr. Estamos monitorando a movimentação. A vã já foi confirmada. 

- Façam o reconhecimento da área. Você e Becca verifiquem quantas saídas, quantos estão vigiando, tipo de armamento. O resto da equipe monitora a entrada. 

 - Sim, Sr. - disse calmamente fazendo sinal para Becca, que começou a ajustar o equipamento. 

- Chego em no máximo 20 minutos. - eu podia ouvir o som da moto roncando pelo ponto em meu ouvido e eu sabia que ele estava voando para cá. Desliguei a ligação e repassei as instruções à equipe. 

Respirei fundo mais tenso do que o normal. Alex precisava de mim 100%, porquê ele não estava bem. Trabalhávamos juntos a tempo demais e eu o conhecia o suficiente para saber que nunca, jamais ele perdia a cabeça em uma missão. O Chefe era focado e fazia o que tinha que ser feito. Eu admirava aquele bastardo por isso. Era nele que eu mirava quando traçava meus objetivos de carreira e era nele que eu conseguia apoio e suporte. Jamais o decepcionaria, principalmente num momento de merda como esse. 

Eu e Becca descemos silenciosamente, nos esgueirando pelos carros enferrujados e abandonados. O local parecia um cemitério de automóveis. O mato crescido nos ajudava. Havia uma estrada passando por onde estávamos e a cerca de quatrocentos metros adiante estava o galpão onde possivelmente Agente Eliza se encontrava. 

Enquanto fazia um mapa mental do local, pensei em todas as possibilidades daquela missão. Se algo acontecesse com Eliza, eu nem sei o que Alex faria. Eu não era cego. Eu via o quanto ele estava mudado depois do rolo com a novata. Eles até faziam um casal maneiro. Apesar de achar escroto ver Alex, o chefe durão da equipe que intimidava todo mundo, caído de quatro e sorrindo do nada por causa de uma mulher. É, ele estava mesmo mudado, quem diria? Meus pensamentos foram para uma certa mulher teimosa que estava na Espanha nesse momento e a relação que a minha mente fez me incomodou. 

O PREÇO DO AMOR - EM EDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora