"Elizabeth e Alex protagonizam essa história de amor intensa e eletrizante. Ambos agentes especiais do governo, eles se apaixonam e enfrentam perigos do passado e do presente. Pode esse amor sobreviver ao preço imposto pelo destino?"
História Conclu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
CAPÍTULO DEDICADO A PRETA! PRETINHAAAA, VOCÊ VENCEU A GINCANA MEU AMOR! OBRIGADA POR SER ESSA LEITORA E AMIGA MARAVILHOSA SEMPRE COMIGO DO INÍCIO AO FIM. ESSE CAPÍTULO É DEDICADO A VOCÊ. TE AMOOOO!
"Nós fizemos para nós uma casa com nossos sonhos
Trouxemos conosco esse amor, agora agridoce
E talvez eu poderia dizer agora que eu sempre pensei em você
E em como você andou comigo por toda a vida "
Skin - Poets of the Fall
Alex
Encarei os olhos esverdeados e revoltosos a minha frente. Seu corpo tenso ainda trazia as gotas da chuva lá fora, que mais uma vez vestia um cenário importante do nosso destino. Eu quero saber de tudo. Foram essas suas palavras. Olhei para o céu escuro, pedindo a Deus que me desse forças, porque eu sabia que a partir dessa noite eu teria ou perderia a mulher da minha vida. Em silêncio abri espaço para que ela entrasse. Eliza deu passos pesados até o meio da sala. Ela estava nervosa, algo a perturbava. E eu não fazia ideia do que despertou finalmente seu desejo de ter essa conversa.
- Você está molhada - disse baixo calmamente então ela se virou pra mim - se quiser posso te dar uma roupa para trocar e...
- Não. Esta tudo bem.- sua voz me interrompeu e seus olhos percorriam todo o lugar como que notando as mudanças. Mas eu a conhecia. Seu corpo estava tenso e suas mãos se apertavam. Eu via a mágoa e a raiva competindo com tantas outras emoções em seu rosto. - Tudo está diferente.
Ela correu os olhos pelo cômodo parecendo querer fugir da aflição que estampada em suas feições.
- Sim - respondi baixo. E de fato estava. As paredes estavam concertadas assim como alguns móveis e o piso. - reformei tudo.
Ela acenou lentamente olhando a velha cama de palha onde agora repousava um novo colchão e lençóis limpos. E algo me dizia que ela relembrava flashs da noite em que dormimos abraçados a semanas atrás.
- Estou dormindo por aqui. - ela acenou mais uma vez permanecendo em seu silêncio e se dirigiu a janela, observando a chuva lá fora. A tensão na atmosfera era tão densa que era quase tangível. Eu não sabia que o havia despertado o seu desejo de saber toda a verdade, mas não poderia deixar isso passar. Então, sentindo um peso em meu peito decidi dar o primeiro passo.
- O que a fez mudar de ideia? - eu precisava de cautela para começar a desenterrar tudo. Eu estava nervoso e ansioso, mas não externei. Me sentia em um terreno minado, onde qualquer passo infalso me faria perder o jogo.
