Capítulo 58 parte 1

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Capítulo dedicado a Biany que está de niver hoje! Parabéns amore. Tudo de melhor nessa vida para você. Beijocas muitas e saudades <3  


"Eu tentei tanto

E cheguei tão longe

Mas no fim

Isso nem mesmo importa

Tive que cair

Que perder tudo"

In The End - Linkin Park



Alex 




Alex... — Uma voz suave soava distante, muito distante me chamava... mas quem?

Escuridão. Minha mente estava tão longe, como se não estivesse conectada ao meu corpo. Onde eu estava? 

Alex... acorde.  ainda estava distante... quem quer que fosse parecia preocupada. — Precisa acordar.

Vazio. Silêncio. Era um sonho? Se era eu precisava acordar, certo? Porque a voz soava tão calma?

  —  Alex... —  essa voz. Eu conhecia essa voz —  Preciso de você, irmão. Precise que lute. Uma ultima vez. Por todos nós.  


Então em milésimos de segundos todos os meus músculos se contraíram violentamente  tomando meu corpo como um tornado, despertando instantaneamente cada fibra minha, rasgando uma dor visceral, me tragando para o presente. Assim como veio a corrente brutal se foi. Os espasmos ainda me tomavam e outras sensações dolorosas. Como se minha mente fosse brutalmente reconectada com minhas células. Vários pontos de menor e maior intensidade surgiam por todo meu corpo. Algo em meu abdômen parecia queimar. Meu sentidos foram despertando aos poucos mas eu não podia ouvir muita coisa. As dores ainda me atordoavam. E num impulso de libertação remexi Os braços e um barulho de correntes tomou o ambiente ecoando e encerrando o silêncio. Estava preso e suspenso. E eu podia sentir meus joelhos no chão. Já completamente alerta abri meus olhos e ergui minha cabeça lentamente.

Flashs me tomaram. O chamado. O prédio abandonado. Armadilha. Dular. Eu não entendia como ele poderia estar vivo. Mas nada disso importava. A ondas de ira me tomavam a cada segundo. E poderia matá-lo com minha próprias mãos nesse momento. Eu só precisava me libertar e mandaria esse desgraçado pro inferno e me certificaria de que cada pedaço dele estivesse lá. 

Inspirei forte tentando memorizar o ambiente ao meu redor quando uma onda de eletricidade percorreu fortemente meu corpo mais uma vez. Cerrei os dentes e rosnei de dor.  Cego momentaneamente fechei novamente os olhos com força, quando o choque terminou. 

    — Isso é tudo que tem? — urrei alto para o salão escuro e vazio. — Não é homem o suficiente para me encarar enquanto me tortura. Vamos lá Ivan... seja homem e apareça seu desgraçado! 

Suguei o ar fortemente, tentando aliviar a dor cortante em meu peito e trazer oxigenação ao cérebro. Eu não podia cair desacordado. Precisava me manter lucido e acabar com isso de uma vez por todas.  

O PREÇO DO AMOR - EM EDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora