Capítulo 61

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Último capítulo do nosso livro, amoras. Muito muito obrigada pela paciência de todas. Seu que foi sofrido para terminarmos. Mas conseguimos. Obrigada a todas que esperaram a conclusão da história mesmo com altos e baixos. Obrigada também pelo carinho e apoio das meninas do grupo do WhatsApp. Um obrigada especial a Bruna e Tati que sempre estiveram comigo. Espero que Eliza e Alex tenham trazido muito amor para o coração de vocês. E esperam pelo Epílogo. Beijo da Madu.

Dedicado a Landynha. Feliz aniversário, flor. ❤️

"Disse que eu nunca estaria sozinho
Porque você está por aqui
Fizemos uma aposta com este amor
Como o barco fez à tempestade
Com as ondas se apressando a nos alcançar
Estávamos lutando contra a maré

Você era meu farol de salvação
Eu era a sua luz das estrelas" 

Cradled in love - POTF





Elizabeth

Despertei sentindo meu corpo reclamar da posição desconfortável e sem esperar um segundo voltei meus olhos para a cama ao lado da poltrona onde havia adormecido. Há três semanas eu estava aqui. Esperando. Olhei mais uma vez para o rosto bonito do homem que eu amava, deitado a minha frente. Percorri seus traços, sentindo saudades de ver o azul magnifico de seus olhos, agora fechados. Durante a última semana eu realmente esperava que Alex finalmente despertasse do coma induzido que os médicos o haviam colocado. Um calafrio me percorreu ao lembrar do estado em que ele estava quando o encontrei naquele elevador. As lembranças daquele dia eram tão intensas. Alex ainda estava fragilizado. Em coma, suas feridas e cicatrizes ainda tão vivas se recuperavam.

Corri meus dedos levemente por seus cabelos escuros, sentindo a necessidade de tocá-lo enquanto o observava. Escutar sua voz. Receber aquele olhar intenso que se conectava com cada parte da minha alma, receber seu toque, o mais familiar e pleno que já senti. 


— Deus, como eu sinto sua falta... — sussurrei como se ele pudesse me ouvir. Durante as últimas semanas eu falava muito com Alex e apesar de saber do seu estado de inconsciência, sentia que ele podia me escutar. Mantendo a carícia em seus cabelos me lembrei da última vez que nos vimos, antes de tudo, e não pude conter um sorriso ao lembrar do jantar, da noite de amor, das provocações e de como dançamos juntos. — Você me prometeu um jantar, e está muito atrasado, Sr. Brauner.

Seu rosto estava sereno. E, apesar de muito abatido, algo em seu semblante parecia dizer que tudo iria ficar bem.

...

—  Eliza? — despertei mais uma vez dos cochilos intermináveis ouvindo a voz de Luccas. Olhei para Alex conferindo seu estado estável e me voltei para meu amigo. — Tem um instante?

Acenei concordando e me ergui entendo que Luccas precisava falar algo fora do quarto. Meu corpo e hesitava em deixá-lo. A verdade é que eu não queria estar longe quando ele acordasse.

Saí do quarto entrando no corredor tranquilo do hospital sob o olhar de Luccas.

—  Você não quer mesmo ir pra casa? Descansar um pouco. Está aqui a semana inteira. Eu posso ficar com ele. — pude ver a preocupação em seu semblante. A situação havia mudado todos nós. Incluindo o mais brincalhão dos agentes.
—  Eu estou bem. — disse sorrindo levemente, tentando tranquiliza-lo. — Todas as vezes que eu entro nesse quatro você está dormindo, Hastings. Está cansada. E... — ele hesitou tomando cuidando com suas palavras — ele pode demorar a acordar. Você sabe...
—  Eu sei. — interrompi seu discurso pela enésima vez. Era grata com preocupação de todos. Mas eu e Alex tínhamos uma ligação que poucas pessoas poderiam entender. E eu simplesmente sabia que precisava estar ali com ele. Como se minha presença de alguma forma o ajudasse a voltar. A lutar. — Eu estou bem. Tenho roupas e tenho comido bem. Eu juro, Luccas. Não precisa se preocupar comigo, okay? Tem notícias de Adam?

O PREÇO DO AMOR - EM EDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora