Capítulo 48

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AMORAS LINDAS DA MINHA VIDA! ESTAMOS DE VOLTA! Queria agradecer muito o apoio e paciência de vocês porque foi isso que me deu forças pra continuar essa nossa jornada. Então sem mais blábláblá, VAMOS DE CAPÍTULO. Beijocas da Maduh, amo vocês!!! <3

Parabéns mais do que especial para minha amorinha Landinha que fez niver ontem. Obrigada pelo carinho Amora. Muito amor envolvido. *.*

"Eu vejo sombra e luz

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"Eu vejo sombra e luz

Acariciando a névoa

E ouço vozes levantarem voo

E enviando nosso desejo

De sonhos serenos numa noite

Beijada pelo luar''

Moonlight Kissed - POTF

Alex



Flash back on

O silêncio irritante era quebrado pelos gritos aos longe. O clima frio escruciante, a escuridão tomava o ambiente. O tempo estava denso, o relógio não andava. Era tudo uma neblina torturante a minha volta. Me sentia fora da realidade, minha mente tragada por lembranças que pareciam pertencer a outro homem, em outra vida. O fio de outra existência me conectava ao meu corpo, me trazendo para o tempo real. O agora. Não era esquecimento... não era nada. Era perda. Era falta. Eu sentia falta dela... constantemente... dolorosamente. Qual teriam sido as ultimas noticias dela? O que ela estaria fazendo nesse exato momento? Ela estava bem. Isso era tudo que me importava. Que ainda me mantinha no caminho obscuro que o passado havia trilhado para mim. Escutei o estalar do assoalho e me obriguei a despertar dos devaneios da minha mente. O isolamento dos últimos meses havia me ensinado a conviver comigo mesmo. Meu corpo se colocou em alerta. Meus músculos enrijecidos estavam na expectativa. Mais um estalo e eu escutei os passos lentos. Eles nunca entravam aqui. Nunca invadiam meu espaço. Essas eram minhas regras. Eu não queria contato com aquela gente, com aquele tipo de sujeira que eles faziam aqui. Fingir ser um deles já era demais. Eu só era procurado por um motivo. O trato. 

Os passos chegaram ao ambiente em que eu estava e o excesso de cautela do invasor o identificou para mim. 

Hiam olhou ao redor verificando a minha suposta ausência mas isso não o fez ir embora. Se dirigiu ao mesa perto da cama olhando atentamente minhas coisas. Meu território. Eu estava bem escondido em meu refúgio. Minha respiração controlada me fazia invisível na escuridão. Hiam ergueu os dedos para onde repousava minha carteira. Meu instinto imediado era atirar a faca que agora girava em minhas mãos. Mira-la bem no meio de suas costas. Eu o odiava. Odiava todos eles. Mas eles eram necessários. Ainda eram. Eu não podia sujar minhas mãos ainda mais. 

O PREÇO DO AMOR - EM EDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora